
Dinâmica ofensiva é a marca de Emery no Sevilla. Agora num 442 no momento defensivo, com Banega a acompanhar Gameiro na primeira pressão. Coberturas entre médios, poucos espaços entre linhas e alas dentro. Parte da boa definição em todos os momentos defensivos, para um modelo de grande desdobramento ofensivo. Muita mobilidade, com várias trocas posicionais em organização ofensiva. Trémoulinas, o lateral esquerdo transforma-se em extremo, passando Reyes a pedir a bola mais dentro. No lado oposto, a mesma dinâmica. Banega, um grande talento sempre a mostrar-se disponível para receber no corredor central liga toda a equipa. Um carrossel de futebol ofensivo que promete sempre golos e vitórias. Favoritismo pelo melhor modelo e melhores individualidades na recepção ao Basel.
Basel de Urs Fischer em 442.
Defensivamente a linha média muito rígida perde referências de pressão, alas ficam largos e o duplo pivot do meio não consegue controlar os espaços mais centrais, permitindo que o adversário jogue entre linhas. Os avançados não pressionam alto e a equipa sofre com a mobilidade e dinâmica do Sevilha. A ausência de Walter Samuel por castigo é também uma dor de cabeça para uma equipa que defensivamente já é limitada.
Nos momentos ofensivos um futebol bem prático. Tudo muito rápido, simples e a poucos toques. Chegada rápida à frente seja em futebol directo ou pelos corredores laterais que em cruzamentos procuram chegar a Janko. A referência seja para finalizar ou para as primeiras bolas. Jogo pouco pensado, mas muito intenso. Perante um estilo de jogo tão pausado e tão capaz de guardar a bola, será muito difícil resistir em Sevilha.
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