
O 442 clássico do Wolfsburg apresenta uma das dinâmicas mais interessantes de seguir do futebol europeu. Há qualidade individual e colectiva numa equipa e num modelo que volta a tentar chegar à Europa.
É nos momentos ofensivos que se destacam pela qualidade na fase de criação. Muita variabilidade de movimentos, entre apoios frontais, linhas de passe à esquerda e à direita, em cobertura e rupturas nos corredores opostos à bola. Guivalogui está de volta ao corredor central e é importante no controlo da transição defensiva mas acumula perdas em posse, enquanto Draxler cada vez mais a ganhar preponderância vai emprestando a sua criatividade ao colectivo.
Darmstadt de Dirk Schuster a lutar acerrimamente pela manutenção.
Colectivamente uma das equipas menos atraentes da Bundesliga. Defensivamente não há ligação entre colegas. Método defensivo centrado nas marcações individuais em todo o meio campo defensivo. Os centrais e médios centros são arrastados pela mobilidade adversária e mesmo em organização defensiva a equipa é bastante permeável.
Com bola e como praticamente todas as equipas da Bundesliga procura sair apoiado, e chegar com critério à frente. Todavia individualmente é tão débil quanto colectivamente. Sofrerá bastante no campo do Wolfsburg que precisa desesperadamente de vencer.
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