
Em 433 a equipa de Jorge Simão.
Sempre à procura de protagonismo, querendo a bola, jogando apoiado em organização ofensiva. Pelé o médio mais recuado procura ligar com os movimentos interiores de Diogo Jota nas costas da linha média adversária. Linhas de passe, circulação. Uma marca em organização ofensiva do Paços.
Mais forte na transição ofensiva onde procura fazer a bola chegar rapidamente a Jota. O português define com qualidade, acelera e serve ou finaliza com mestria. Após cada recuperação o Paços chega com perigo.
Em organização defensiva a equipa junta as linhas e sabe ligar a recuperação com uma saída rápida. Jornada importante para encurtar distâncias na luta pela Europa.
Será um Moreirense no seu habitual 4231 que tantas vezes se desdobra em 433 nos momentos ofensivos, o que se apresentará na capital do móvel.
Os extremos da equipa de Moreira de Cónegos fecham bem os espaços no momento de organização defensiva, juntando as linhas e encurtando o campo. Maiores dificuldades na transição defensiva, porque em menor número nas situações de jogo as dificuldades individuais fazem sentir-se. Ofensivamente defender tão baixo poderá coarctar as possibilidades de sair em transição. Ainda que Rafael Martins, o ponta de lança que subirá ao relvado no campo do Paços, tenha capacidade para segurar a bola esperando pela subida dos colegas. Iuri aproxima e sabe definir. Todavia, será complicado ter bola e travar o ímpeto de um Paços à procura da Europa.
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