
PAÇOS DE FERREIRA X FC PORTO
Em 433 a equipa de Jorge Simão.
Sempre à procura de protagonismo, querendo a bola, jogando apoiado em organização ofensiva. Pelé o médio mais recuado procura ligar com os movimentos interiores de Diogo Jota ou de Andrezinho nas costas da linha média adversária. Linhas de passe, circulação. Uma marca em organização ofensiva do Paços.
Mais forte na transição ofensiva onde procura fazer a bola chegar rapidamente a Jota. O português define com qualidade, acelera e serve ou finaliza com mestria. Após cada recuperação o Paços chega com perigo.
Em organização defensiva a equipa junta as linhas e sabe ligar a recuperação com uma saída rápida.
Já distante da Liga Europa mas ainda vivo, a recepção ao FC Porto é determinante. O mau controlo dos espaços por parte do adversário com o repentismo de Jota poderá trazer surpresas. Um empate é o expectável na Mata Real
FC Porto de José Peseiro, praticamente condenado ao terceiro lugar na tabela classificativa.
O 4231 herdado não se alterou. Médios sem criatividade, incapazes de criar desequilibrios nos passes verticais ou de se mostrarem entre linhas constantemente para enquadrar perante menos oposição. Os extremos a desequilibrarem mas apenas com bola no pé. Sem movimentos de ruptura de fora para dentro, mais complicado desequilibrar uma estrutura compacta como a do Paços de Ferreira. O pressing é inexistente e tudo o que em organização defensiva o FC Porto faz é baixar linhas, deixando distâncias grandes. Complicado passar na Mata Real numa fase em que a confiança desapareceu. Um possível empate é o resultado prevísivel.
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