
Hertha de Pal Dardái cheio de ideias em todos os momentos. Em organização defensiva com ideias gerais muito próximas das que podemos encontrar no Sporting de Jorge Jesus. Condicionar a primeira fase adversária com dois avançados e um centrocampista que sai da linha de quatro para pressionar nas costas do médio defensivo adversário. Um 442 de linhas juntas, que vira losango quando um dos médios sai para pressionar, fechando ainda mais os alas.
Ofensivamente muita procura pelo jogo interior e pelos espaços entre linhas. Um ponta de lança (Ibisevic) com qualidade a receber e a tocar em quem está de frente já entre linhas, a desequilibrarem em organização. Em transição surge Kalou partindo do corredor direito para o central sempre capaz de quebrar contenção e prosseguir nas zonas centrais de cabeça levantada à procura das rupturas dos colegas.
Muito da classificação brilhante se explica pelas competências colectivas da equipa de Berlim. Individualmente maiores lacunas que deverão ficar expostas perante um adversário com uma dinâmica assinalável.
Grande dinâmica ofensiva da equipa de Guardiola. Muller e Thiago nas costas dos médios adversários a procurarem receber entre linhas, para jogar com o ponta de lança Lewandowski. Fantástico o trabalho de movimentos do polaco. A aparecer nas zonas de finalização, mas também a mover-se em apoio. Corredores laterais para Ribery ou Coman e Douglas Costa que têm liberdade para partir nos desequilíbrios, sempre que há espaço que surge pela rápida variação do centro de jogo. Vidal entre centrais, que usam a posse para atrair e desequilibrar logo na construção.
Defensivamente Alcantra baixa para próximo de Vidal e a equipa organiza-se em 442. Passa pouquíssimo tempo em organização defensiva, contudo, pela excelência na transição defensiva. Agressiva e sempre a beneficiar da proximidade entre jogadores para uma reacção rápida à perda. Promete asfixiar o Hertha e seguir rumo ao titulo.
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