
Depois da expulsão de Renato seria expectável que o jogo alterasse substancialmente o que havia sido a sua matriz até ai.
A Rui Vitória cabia tomar de forma muito rápida uma decisão ultra difícil. Precisava de ir atrás do resultado com menos um homem. Assumiu o risco e venceu o jogo!
432 enquanto o jogo esteve empatado. Pizzi, Carcela e Fesja a terem de comer mais metros em largura. Linha defensiva passaria a ter de enfrentar mais situações com oposição de frente para si. Todavia, ofensivamente a presença de Jonas próximo de Mitroglou garantiria que algo poderia acontecer.
Quantos não optariam por um 441, preservando equilibrio defensivo, esperando um rasgo dos extremos na ligação com o avançado?
Após a vantagem, algum risco durante os momentos iniciais. Mas, ai já Jonas juntava à linha média ao lado de Fesja, num 441 demasiadas vezes pouco rigoroso. E finalmente com a entrada de Samaris o consolidar defensivamente da equipa.
Nunca se saberá ao certo que rumo tomaria o jogo se em detrimento do 432 surgisse o mais conservador 441. O que se sabe é que a opção de Rui Vitória levou a sua equipa à vitória e possivelmente ao título de campeão nacional.
Deixe uma resposta