
Incrível a ausência de qualidade colectiva nos momentos defensivos numa das mais talentosas equipas da Europa.
Os hábitos de referências individuais sem bola a tornarem-se mais nefastos ainda por baterem num sistema táctico adversário pouco habitual. Jogadores belgas sem perceber posicionamentos. Laterais sem ninguém para marcar, fora do jogo nos momentos defensivos e centrais arrastados para fora da posição seja em profundidade seja em largura, e corredor central com imenso espaço para explorar.
E quando há espaço e a situação numérica é vantajosa? Demonstra a selecção italiana. Reforçando um post anterior. É sempre mais fácil chegar ao golo perante menor oposição e mais espaço que o contrário. “Quem não aproveita o contra ataque é estúpido. É uma ferramenta fantástica no futebol. Uma arma que tens. Quando apanhas o teu adversário descompensado tens uma oportunidade estupenda para fazer golo” José Mourinho.
O “problema” da selecção italiana é que comparada com as suas congéneres espanhola e alemã, é gritante a incapacidade para mostrar nível semelhante aos seus em ataque posicional. E mesmo que em provas a eliminar tal possa não ser impeditivo de se lá chegar, é certo que ser-se débil em qualquer que seja o momento reduz as possibilidades…
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