
Notas.
– Também Portugal rendido ao 442. Incrível como nos últimos 4, 5 anos a tendência para se jogar em 433 decresceu abruptamente e hoje uma percentagem muito significativa de clubes e selecções a nível mundial apresentam um 442 muito claro no momento defensivo;
– Apesar das dúvidas que se colocavam sobre si, Moutinho sempre a aparecer em bom nível nas provas grandes. Sempre com qualidade quando em passe liga a construção com a criação;
– André Gomes, com grande classe mesmo no corredor lateral. Futebol pausado e pensado. Qualidade técnica e inteligência nos espaços onde pede a bola. Sempre opção para receber já no bloco adversário;
– Danilo a ocupar uma vaga que poderia facilmente ser de outrém. Em campo unicamente para momentos defensivos. Sempre a lateralizar sem arriscar jogar dentro. Presença a justificar-se somente pelos momentos defensivos;
– Adversário tão baixo, as dificuldades para criar desequilibrios aumentam. Tipo de jogo perfeito para baixar Moutinho e juntar-lhe Renato. Alguém na posição seis que ofensivamente acrescentaria e o jovem do Bayern com grande capacidade para em posse desequilibrar a linha média adversária. Um risco que perante o desnível visto na primeira parte se justificava completamente. Uma ideia muito mais ofensiva, muito mais capaz de provocar desequilibrios na rigida estrutura adversária apenas com uma pequena troca;
– Ricardo. Ainda a classe de sempre. A velocidade com que antecipa tudo e sai com bola.
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