Não importa a posição. Hoje o jogo não se parte nos que atacam ou defendem. Todos devem ser capazes de cumprir o que jogo dá a cada instante. E se até são os jogadores das posições mais recuadas, os que mais vezes e mais tempo têm a bola nos pés, já não há como não entender o protótipo do que é mais importante num jogador de futebol. Independentemente da posição que se ocupa, a relação com bola e a tomada de decisão é o que diferencia os bons dos melhores.
Nas grandes equipas europeias, mesmo nos jogadores mais defensivos, não chega estar apto a roubar bolas. Há que ter a qualidade para nos momentos seguintes ligar o jogo. Seja acelerando-o com qualidade se há espaço para sair na transição para ataque rápido, ou pausando-o se se percebe que não há desorganização ou desequilíbrio no outro lado.
Uma equipa com onze Verratis faria correr eternamente o adversário.
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PS II – Informação:
2a Edição da Formação Sportrail. Comigo. “Modelo de jogo e opções de planeamento”. Creditada. 27 de Março das 20 às 23h.
Com debate no final para troca de ideias. AQUI.
É o problema do Fejsa. Defendo que se deveria apostar desde já no Pedro Rodrigues. Tem qualidade de posicionamento, conhece o jogo e tem capacidade para jogar de várias formas. Gosta de ter a bola, coisa que desde logo assusta o Fejsa. Para o Benfica é preciso outras qualidades que não apenas um bom jogo posicional e alta agressividade.
Obrigado Maldini, pela belíssima argumentação…futebol “moderno”, que provavelmente vai beber à história do futebol “antigo”, grande legado do Barça de Guardiola, e nós adeptos do futebol, agradeçemos…e agora, é sempre a evoluir, mas as referências vão ser outras, a inteligência sobre a táctica, a técnica sobre o fisico, a decisão sobre a velocidade…o jogador, o centro do jogo, onde tudo o resto gira à sua volta….
Edson, Fejsa, a minha grande “guerra” com os meus amigos benfiquistas, eu pergunto, e porque não o Horta?
P.s. Tenho saudades da foto com os 11 Maradonas, a melhor metáfora ao futebol “moderno” ou a melhor imagem para definir a “minha/nossa” utopia.