Talvez seja preciso recuar à mudança de Quique Flores para Jorge Jesus, em 2009 no SL Benfica para que se consiga recordar um impacto tão grande numa mudança num jogar de uma equipa grande em Portugal, fruto de novas ideias da equipa técnica.
Também em 2009 logo na pré-época se percebeu o quão diferente para melhor e mais organizado se apresentava uma equipa que até então praticamente só vivia das individualidades.
É da noite para o dia a diferenças do novo para o não tão velho Porto.
Tudo o que tão criticado foi por cá (e que celeuma causou, até ao momento em que o FC Porto deixou de vencer os seus jogos) no jogo azul e branco, foi alterado.
Mesmo em organização defensiva, nunca foi com Nuno uma equipa forte a equipa azul e branca. Era somente uma equipa composta por vários jogadores com uma capacidade incrível para os duelos individuais.
Algumas semanas de pré temporada, e o FC Porto é hoje uma equipa com uma organização defensiva como nunca teve na temporada passada. Equipa junta, com princípios e a resolver problemas de forma conjunta. Equilíbrios, coberturas, concentração defensiva, jogar com superioridades numéricas.
Pressiona na construção adversária, se não recupera ou por mérito adversário ou por algum erro no posicionamento, restabelece a organização defensiva num instante e garante segurança.
Um Porto radicalmente diferente, também com bola. Procura e descobre caminhos que fazem Óliver brilhar e colocar a equipa mais próxima de chegar ao último terço em condições óptimas para finalizar.
Posicionamentos ofensivos para ligar corredores e sectores com bola no pé, e consequentemente de mais fácil recepção e enquadramento, uma das marcas do novo Porto.
Porque retirou a constante bola por cima, e sobe como equipa, progredindo a bola e os jogadores, porque tem sempre linhas de passe próximas, quando perde, tem sempre o espaço onde perdeu ocupado para iniciar transição defensiva com pressing sobre portador da bola. Perde – Aperta – Recupera – Inicia jogo ofensivo com paciência, esperando o momento para romper por dentro ou para aproveitar a capacidade incrível dos seus alas para romperem em drible pelo espaço interior a dentro.
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Gostei muito do pouco que vi mas quase sempre contra adversários fraquinhos. Promete.
Adorei o “Telles!!!”. Era mais que certo o cruzamento para a área na época passada.
Um bom indicador da mudança.