O central francês é um dos jogadores referenciados na “The Tactical Room” do presente mês (disponível para patronos).
Já por cá tinha falado sobre o jovem promissor:
A sofisticação dos métodos defensivos trouxe novos desafios ao ataque posicional de cada equipa. O papel dos defesas centrais é cada vez mais importante no jogo. Porque são eles que têm mais bola, porque cada momento deve ser usado para se precipitar a que algo aconteça no jogo, por mais simples que possa parecer.
Tantas vezes é no primeiro passe que se desmontam organizações.
Kimpembe, o central francês do Paris SG que vai tendo as suas oportunidades, a demonstrar o quanto uma bola que sai da construção pode mudar um lance. Transforma uma situação contra onze e contra um adversário organizado, num lance contra quatro, com portador enquadrado e rupturas a saírem. No fundo, é dele o mérito maior no golo de Cavani que Neymar assistiu.
Apesar de muito rápido, não é pelos traços físicos que impõe o seu jogo. A leitura que faz de cada lance, que lhe permite antecipar o que se passa ao seu redor, a agilidade de um defesa central com uma morfologia diferente do que é mais habitual (bem mais leve), a qualidade técnica, e a forma como pensa o jogo tal como este deve ser pensado, com ligações entre momentos defensivos e ofensivos, tornam-o um dos defesas centrais mais especiais a aparecer para a próxima década.
Vale a pena conhecer, e recordar a sua performance no dia em que enfrentou Leo Messi:
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