
Rotação.
Em tempos foi referido no Lateral Esquerdo o quão importante é para se poder entrar no 11 da equipa de Sérgio Conceição a tão famosa “rotação”.
“Rotação” ou “Andamento” são termos bastante utilizados pelas pessoas que são ou estão no futebol, e pretendem adjectivar positivamente aquele tipo de jogador que é muito disponível mentalmente para dar de forma mais rápida as devidas respostas ao que o jogo pede. É chegar mais rápido ao espaço a ocupar, seja num posicionamento defensivo ou ofensivo, é chegar mais rápido ao portador da bola, ou às costas de quem pode e vai receber, é chegar mais rápido para cortar uma linha de passe. É um atributo mental, de disponibilidade para, mas que se traduz depois num gesto motor. Tal como tantos outros.
Não está de forma alguma relacionado com aspectos morfológicos – Ter rotação não se relaciona com ser alto ou baixo – Ter muita ou pouca força.
Dois exemplos de jogadores com muita rotação, são Iniesta e Xavi. Dois jogadores com uma disponibilidade incrível para chegar mais rápido – Ambos ajudaram a marcar uma era no futebol. Porque há qualidade suprema com bola, também juntavam uma rotação incrível.
Ricardo Galeiras, aqui – Vale a pena ver o exemplo de Xavi e Iniesta para se perceber o que é rotação!
No final da época, foi José Mourinho quem se referiu à rotação do jogar da equipa de Sérgio Conceição como um catalizador do sucesso na Liga.
Na noite de ontem, uma vez mais um Porto numa versão, ou jogamos nós ou não joga mais ninguém. Na realidade nacional, onde infelizmente os interpretes não são de nível elevadíssimo do ponto de vista técnico e da rápida e boa decisão, a rotação defensiva do FC Porto impede a oposição de respirar. De construir e criar. E pós recuperação ainda acelera e explora os espaços que se abriram.
- Os contramovimentos à linha defensiva adversária, abordados no post anterior;
- O posicionamento mais alto de Brahimi em Organização Defensiva para explorar mais eficaz a Transição Ofensiva, como no lance do segundo golo
- A rotação / agressividade defensiva determinante num sem número de recuperações que possibilitou posteriormente os golos azuis
- A chegada à frente sempre com muitos, e juntos, e com Sérgio Oliveira e Herrera de forma alternada com liberdade para chegar às zonas de finalização, através de movimentos verticais.
Por isso o “futebol Rock and Roll”.
Vi o jogo e apesar de grande sucesso das acções do Diogo Leitei notei nele uma retracção no atacar a bola, seja no ar, seja na antecipação na recepção. Ao contrário de um Alex Telles e Felipe que muitas vezes surgiam a disputar a bola onde podia estar o Diogo. Seria interessante ter a vossa opinião sobre isto, já que por um lado permite ao Diogo só abordar o lance quando está bem posicionado, leva muitas vezes que o jogador acabe por receber uma bola que na esfera de outros jogadores não acontecia. Se com avançados da segunda liga, aves ou chaves não se nota, contra avançados mais evoluídos é o espaço que precisam para fazer a diferença, e temo que se note isto nos jogos a sério.
Acho k este texto podia ter sido mais moderado, pois enaltecer um Porto frente a um humilde Chaves, para mim não serve, independentemente do resultado! O Porto fez o k fez pk o Chaves foi um adversário MT fácil k tentou jogar de igual com o Porto e está longe de poder fazer isso!