
Na Madeira, o Marítimo construiu uma verdadeira equipa de luxo, tendo em conta aquele que é o nível médio da Liga NOS.
Danny regressou a Portugal, e aos trinta e cinco anos, ainda é de gama altíssima no contexto liga nacional. Na transmissão televisiva foi apelidado por diversas vezes de “experiente”. Não que tenha sido errado o epíteto colocado, mas há outro, bem mais elogioso, que o define melhor – “Inteligente”.
Numa liga onde a velocidade do jogo, isto é a velocidade a que mudam as situações deste, seja pela circulação rápida da bola, seja pelo fechar mais rápido dos espaços, está longe do que se vê nas principais ligas europeias, o avançar da idade é cada vez mais um factor nada importante.
Danny deu ao longo das três jornadas do campeonato verdadeiros recitais de saber decidir e aproximar a sua equipa do sucesso, e prova que no futebol, mais importante que correr bastante, é saber tomar decisões.
A forma como temporiza e procura os espaços interiores, furando linhas adversárias, e obrigando-as a reajustes, e como procura os colegas para invadir espaços, é uma marca invulgar na Liga NOS, e que explica o porquê de só tão tarde regressar ao nosso cantinho.
Venham mais posts sobre o Marítimo! Embora o jogo
que vi nos Barreiros contra o Santa Clara tenha sido de um aborrecimento atroz, espero que tenham razão do quanto ao luxo da equipa.