![EsIi4VqXAAk7mAI](https://i0.wp.com/www.lateralesquerdo.com/wp-content/uploads/2021/01/EsIi4VqXAAk7mAI.jpeg?resize=678%2C381&ssl=1)
Tal como referiu o “nosso” Laudrup na crónica logo após o jogo, ao contrário de outras situações, foi Sérgio Conceição a surpreender Rúben Amorim num jogo extremamente tático e estratégico. Foi um clássico repleto de nuances estratégicas, embora, ambas as equipas se mantivessem muito fiéis ao que vinham a fazer até ao momento. A Grande nuance estratégica do jogo foi a passagem do habitual 4x4x2 portista para um 5x4x1 que se desdobrava num 5x2x3 para pressionar e encaixar na construção curta leonina.
Este pressing forte, um dos pontos fortes deste FC Porto de Conceição, trouxe uma maior supremacia no jogo para a equipa portista ao longo da primeira-parte onde foi sempre a equipa mais perigosa. Ambas as equipas foram sempre muito pressionantes (como preconizam os seus modelos) e o FC Porto sabia disso.
Por esta mesma razão, por saber que a equipa leonina iria ser altamente pressionante, Sérgio e a sua equipa técnica preparam uma saída ligeiramente diferente no pontapé de baliza. Em quase todos os pontapés de baliza, a jogada foi sempre a mesma… Sair curto no 1ªpasse para chamar a pressão leonina e jogar longo em Marega com a equipa aberta, mas com os médios e extremos a chegarem próximos à segunda bola. De realçar, ainda que, pelo pressing de ambas as equipas, durante este primeiro tempo, houve bastante jogo direto de ambas as equipas que proporcionava bastantes duelos (Porto levava o jogo para um lado onde se sente confortável) na procura de um aspeto forte de ambas as equipas, a profundidade.
O Sporting apresentou-se igual a si mesmo num 3x4x3 que se transforma num 5x2x3 em organização defensiva que encaixou, taticamente, na forma como o Porto construía e retirou Corona do jogo através da marcação individual de Feddal a Corona. No entanto, a grande nuance estratégica surgiu poucos minutos após o apito inicial com a colocação de Pedro Gonçalves nas costas dos dois médios portistas e Nuno Santos com Tiago Tomás alongando os centrais adversários, atacando o espaço nas costas da linha defensiva adversária.
As melhores e poucas (diga-se) oportunidades da equipa de Ruben Amorim surgiriam, exatamente, em momentos onde tinha espaço para explorar, seja em ataque posicional com a procura constante de Tiago Tomás e Nuno Santos na profundidade ou em Transição Ofensiva, pela forma como defensivamente prepara o ganho da bola deixando três jogadores na frente e foi mesmo assim que, Jovane marcaria o golo da vitória leonina que permitiu a passagem à equipa sportinguista à final da Taça da Liga.
Não foi um jogo brilhantemente jogado, mas foi riquíssimo do ponto de vista tático-estratégico e a isto, ainda juntou a presença nos comentários do jogo de Vítor Pereira que foi, de facto, o melhor da noite em Leiria.
![](https://i2.wp.com/www.lateralesquerdo.com/wp-content/uploads/2020/12/Logo_horiz_blanco-sobre-gradiente.png?resize=163%2C58&ssl=1)
Os nossos Videos são criados com
![](https://i2.wp.com/www.lateralesquerdo.com/wp-content/uploads/2021/01/Captura-de-ecra%CC%83-2021-01-18-a%CC%80s-13.19.52.png?resize=650%2C348&ssl=1)
Deixe uma resposta