Na deslocação a Barcelos, o FC Porto garantiu a passagem às meias-finais da Taça de Portugal com um triunfo convincente e fiel à sua identidade, ou seja, foi sempre uma equipa pressionante, agressiva e vertical desde o início da partida, mesmo que, nos minutos iniciais da segunda-parte, a equipa de Ricardo Soares fosse chegando à baliza de Diogo Costa com perigo.
- Sérgio juntou Díaz a Taremi no ataque portista no seu habitual 4x4x2, entrando muito bem no jogo. Em Ataque Posicional, manteve a habitual construção a 3, alternando o posicionamento dos médios com o recuo de Otávio sobre o corredor lateral, muita gente em espaços interiores e a largura conferida pelos laterais. A este recuo de Otávio na construção, que se tem tornado padrão no jogar do Porto, o FC Porto criou uma dinâmica interessante sobre o corredor esquerdo e que permitiu chegar com frequência ao último terço, colocando Zaidu à largura e baixando Díaz em apoio sobre a metade esquerda do campo
- Seria num erro do médio defensivo do Gil Vicente, provocado pela forma como o Porto pressiona a construção adversária, que a equipa de Sérgio Conceição chegaria à vantagem numa situação de contra-ataque, finalizado por Corona
- A equipa de Ricardo Soares apresentou-se num 4x3x3 que colocava os interiores a saltar à pressão na construção portista com os alas mais baixos a bloquear as ligações laterais. A equipa foi mantendo-se compacta em organização defensiva, conseguindo tapar zonas centrais à equipa portista
- Na segunda-parte, o Porto baixou ligeiramente o bloco e o Gil entrou muito bem no jogo, instalando-se no meio campo dos ‘Dragões’ durante os 20 minutos iniciais. A equipa de Conceição foi chegando, essencialmente, em situações de contra-ataque ou ataque rápido à baliza do Gil
- Com a entrada de Sérgio Oliveira, o FC Porto passou para 4x3x3 e equilibrou o meio campo, estancou as chegadas gilistas à sua baliza e o português ainda teve tempo para brilhar, assistindo Taremi que selou a passagem para as meias-finais da Taça de Portugal
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