Problemas na Linha Defensiva do Liverpool – Individuais ou Coletivos?

Liverpool's German manager Jurgen Klopp (L) and Liverpool's Dutch defender Virgil van Dijk reacts at the final whistle during the English Premier League football match between Liverpool and Sheffield United at Anfield in Liverpool, north west England on January 2, 2020. (Photo by Paul ELLIS / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE. No use with unauthorized audio, video, data, fixture lists, club/league logos or 'live' services. Online in-match use limited to 120 images. An additional 40 images may be used in extra time. No video emulation. Social media in-match use limited to 120 images. An additional 40 images may be used in extra time. No use in betting publications, games or single club/league/player publications. / (Photo by PAUL ELLIS/AFP via Getty Images)

Não é de agora, nem é surpresa para ninguém, o Liverpool tem sofrido demasiados golos nesta temporada para o que nos habituou nos últimos anos. As ausências de Van Dijk e de Joe Gomez podem ajudar a justificar algum dos problemas defensivos da equipa de Klopp ou melhor, poderiam esconder algumas das fragilidades defensivas do ainda campeão inglês. No entanto, não são resposta para tudo e os problemas do Liverpool são, essencialmente, coletivos.

Logicamente que, não podemos dissociar as características individuais na análise do contexto, isto é, não podemos esquecer que, Henderson (médio) tem jogado a central e não domina pormenores defensivos como defesa da área, orientação corporal ou a posição dos pés. Para além disto, parece-me clara, a inexistência de um trabalho de pormenor. Falta trabalho de pormenor à última linha, que assenta, fundamentalmente, no controlo da profundidade e na defesa do cruzamento, mas também na ausência de relações intersectoriais (entre defesas e médios) no último terço defensivo. A decadência dos comportamentos defensivos é cada vez mais notória a cada jogo que passa, problemas esses que podem não ser resolvidos mas podem ser diminuídos através da análise, mas sobretudo do treino. A falta de tempo para treinar, também, não justifica tudo. Mesmo em regime de recuperação, dá para corrigir determinados aspetos na última linha dos ‘Reds’.

Os problemas individuais (ausências) têm, de facto, uma enorme relevância para a quantidade de golos sofridos pela equipa inglesa. Porque Van Dijk ou Joe Gomez serão sempre capazes de resolver, individualmente, múltiplos problemas que o jogo possa colocar à sua equipa. Não podemos é ignorar a forma como a equipa de Klopp tem sofrido os golos porque existe um padrão e esse padrão revela falta de pormenor defensivo que é fundamental nas equipas de topo.

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