Ao minuto 66 Sérgio Conceição tirou do banco Tecatito e Fábio Vieira e tudo mudou no jogo do FC Porto.
Dose acentuada de criatividade mas ainda mais de qualidade técnica na execução. Se Tecatito trouxe a assistência para o golo da vitória apontado por Toni Martinez, Fábio Vieira foi o responsável por grande parte dos ataques com potencial perigoso do FC Porto na parte derradeira da partida. Recebendo mais baixo, onde atraiu opositores e variou para o espaço vazio, ou furou por dentro as linhas oponentes, surgiu a finalizar – Por duas vezes esteve próximo do golo – e ainda alimentou a zona de finalização.
A qualidade do seu gesto técnico permitiu-lhe ser não apenas um criador – o homem do penúltimo toque – mas também estar perto do golo – o último toque, e ainda iniciar (construir) para que os colegas no último terço recebam com possibilidades de criar.
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Por falar em criatividade, seria um bom dia para lembrar o castelo (em forma de cagalhão) do palerma João Henriques – e também para revisitar um trambolho chamado Carlos Freitas e as parvoíces que andou a debitar no início da época – ou então do maravilhoso A. Madrid que já era campeão e tal.
Depois podem vir dizer que há quem queira ter sempre razão mas também vos recordo que ser niilista (ainda por cima embrulhado em chauvinismo puro, para estragar o molho todo) é sempre sinal de falta de olhos na cara.
Toda a gente sabe porque estes miúdos não calçam num FCP que se limita a tentar jogar o mínimo de futebol possível.
E porque é q eles não calçam?