
É Iniesta, é Rui Costa, é Vitor Ferreira.
O que o médio do Wolves joga não se explica, aprecia-se. Cada toque na bola para abrir linha de passe, para rodar, para iludir o oponente, cada vez que opta por não tocar e deixar a bola rolar ludibriando quem lhe sai ao caminho é pura magia.
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É o meu jogador favorito desta geração, que talento incrível. Vale a pena ver o jogo desde que lá esteja.
É um médio que lembra outros tempos e o mais assustador é o quanto ainda pode melhorar.
Como é que se explica a sua ostracização tanto no Porto como no Wolverhampton? Talvez noutra equipa que faça da posse de bola uma arma maior seja mais determinante? É que mesmo neste contexto actual, custa-me aceitar que não jogue mais dado que é um jogador que tem um compromisso defensivo grande apesar do seu enorme talento com a bola nos pés e uma criatividade técnica e motora que não se ensina.
Em sentido contrário, é muito difícil vê-lo pisar os mesmos terrenos que Gédson. É incrível a quantidade de más decisões técnicas e de decisão que acumula por jogada. Os metros que come não compensam o jogo que destrói.
Não convence.
Nem no Porto, nem no Wolves e por Portugal U21 complica muito como se viu no lance a fechar a primeira parte da final.
É um sacrilégio escrever o nome dele ao lado do de Iniesta – a simplicidade do Iniesta era quase oposta aos rodriguinhos excessivos do Vitinha.
Na simplicidade de processos talvez Bragança.