Leõezinhos a aprender a ser homens na Estreia na Liga 3

No primeiro dia da nova prova – Liga 3 – a equipa secundária do Sporting deslocou-se a Massamá para defrontar o Real e deu a conhecer algumas das suas pérolas mais promissoras.

Num jogo que teve sempre dificuldade elevada em zonas de criação – Foi difícil encontrar espaços centrais para poder acelerar – o jogo serviu bastante mais para perceber o nível individual das jovens promessas. O estado do relvado de Massamá tirou velocidade ao jogo, pelas dificuldades técnicas que proporcionou no gesto da recepção, ainda assim ficaram promessas de impacto na época leonina:

Hevertton (2001) – O lateral direito, outrora capitão dos sub23 teve uma participação muito produtiva no jogo. Os seus Cruzamentos “açucarados” marcaram alguns dos melhores lances dos leões, mas também em zonas intermédias foi sempre capaz de descobrir os colegas em melhores espaços. De pé direito, ou esquerdo, combinando com o espaço interior, ou a sair em drible por fora para alimentar as zonas de finalização, Hevertton mostrou-se com bola e ainda foi sempre assertivo sem bola;

Dário Essugo (2005) – É um monstro no campo. Impressiona a capacidade de ocupação do espaço e a facilidade com que roda o centro de jogo utilizando ambos os pés. Tem uma capacidade de desarme soberba, não apenas pela sua capacidade atlética, mas porque demonstra uma intuição muito especial para antecipar cenários. Tem condições únicas para ser um dos grandes do futebol português;

Joelson (2003) – O seu drible estonteante foi recurso que utilizou a preceito sempre que pôde receber enquadrado com a baliza adversária. Não teve demasiados momentos para ser desequilibrador, e também não aproveitou as bolas paradas para criar. Contudo, a facilidade com que conduz e a velocidade a que executa deixam sempre promessas de crescimento importante;

Geny Catamo (2001) e Beny (2000) – Foram trocando os espaços habituais. Geny mais por dentro, e Beny que é um “10” de origem, a surgir muitas vezes no corredor direito, para de pé esquerdo conduzir na direcção do corredor central enquanto libertava corredor para Hevertton. A condução rápida e velocidade a executar de Geny fez-se notar, mesmo que por vezes em espaços onde não desequilibra tanto. Beny é um pensador – Execução criteriosa, mais jogador de 4x3x3 mas cuja qualidade e critério técnico lhe permite pisar zonas de criação mais laterais. Das suas bolas paradas, o Sporting aproximou-se do sucesso.


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