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Equilibrio, Equilibrio, Equilibrio.
A primeira parte foi muito mais das Organizações Defensivas, do Encaixe no ataque posicional do adversário, no condicionar do jogo ofensivo e na imposição de dificuldades à equipa com bola, do que de quem tomou conta das rédeas em posse.
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O Braga optou por manter o habitual encaixe defensivo sobre o adversário, mas optou por iniciá-lo mais próximo do meio do meio campo ofensivo. Com tal opção, retirou espaço entre defesas e médios, e manteve o espaço mais fechado. O posicionamento tático, embora com a particularidade de menos subido no campo, manteve a identidade habitual. 4x4x2 em zona mais alta, com Fábio Martins a saltar no central, e Galeno em linha média, e 5x4x1 em zonas mais baixas – Galeno baixou para a lateral esquerda, e Fábio baixou para a linha média, deixando Abel Ruiz só na frente.
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Foi sem surpresas que o Sporting surgiu em Braga. Organização Defensiva de topo que praticamente não permite finalizações na baliza de Adán – Piazón e posteriormente Fábio Martins, num lance extremamente vistoso – remate de letra – que camuflou a não utilização do pé não dominante para uma finalização potencialmente simples – desperdiçaram as poucas investidas potencialmente perigosas do Braga, enquanto no lado oposto, a eficácia de Jovane – Aí vai uma assistência para Ricardo Esgaio – Que qualidade tem a servir a zona de finalização – determinou as diferenças ao intervalo.
Cedo na segunda parte uma fantástica jogada de envolvimento colectivo leonino, depois de furar por dentro da organização bracarense, obrigando-a a juntar-se sobre um corredor, encontrou Jovane no lado oposto e o avançado esquerdo descobriu Pote. Pedro Gonçalves na área, já se sabe. É GOLO. Incrível a facilidade com que desvia a bola do guarda redes e encontra incessantemente o fundo das redes.
A dupla Palhinha – Matheus Nunes voltou a encher por completo todo o sector intermédio. Com dois elementos com tamanho raio de acção, com tremenda capacidade de provocar e vencer duelos, o Sporting pode dar-se ao luxo de preparar a Transição Ofensiva deixando jogadores na frente, sem perder segurança defensiva. A sua dupla de médios domina por completo todo o espaço.
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A perder por dois a zero, o Braga foi mais afoito, chegou mais vezes, deu mais trabalho à organização defensiva leonina, que passou a encontrar mais lances para ter de reagir e adaptar o seu posicionamento, mas nunca teve a equipa de Rúben Amorim em risco enquanto foram 11×11.
A expulsão de Matheus Reis a 10 minutos do término veio criar a sensação de que poderia ainda haver algo a fazer, mas sem qualquer receio sobre o como seria o jogo “estético” da sua equipa, Rúben Amorim foi ao banco para fechar o jogo. Abdicou da entrada de Bragança – estava pronto para entrar – e lançou Porro e TT. Fechou-se num 5x4x0, com TT e Nuno Santos a fecharem corredores laterais, com Esgaio à esquerda e o espanhol à direita.
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Adán ainda evitou por mais de uma ocasião o golo da equipa de Carvalhal, e quando Abel Ruiz reduziu, já não havia muito tempo para provocar uma surpresa na Pedreira.
Um jogo de risco elevado, que o Sporting voltou a impor a sua identidade em todas as suas facetas. Identidade Tática e Técnica – Ocupação Espacial habitual, e eficácia de sempre na zona de finalização, bem como tremenda segurança defensiva.
HOMEM DO JOGO:
JOVANE
Não começou bem a partida. Perdeu tempo em cada recepção no espaço interior, demorou a conseguir ligar o jogo, e sem aparecer de frente para o jogo, não estava a impor-se na partida. No primeiro lance na grande área que foi solicitado… MARCOU. Eficácia tremenda que lhe aumentou a confiança. Iniciou a segunda parte como terminou a primeira, a deixar marca – Assistiu Pote para o segundo. Foi mais esforçado do que inspirado, mas fica ligado ao que mais importou na partida – Os golos.
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