
Guardiola fê-lo de novo. Bernardo Silva surgiu na posição nove, no jogo contra o Paris SG.

Mas foi um avançado centro? E que impacto teve no jogo?
Com 90 porcento de passes que encontraram um colega de equipa e apenas três perdas da posse, para duas recuperações, Bernardo ainda ofereceu o golo da reviravolta a Jesus.
Porque tem o City mais bola que o Paris SG, quando do outro lado há Messi, Mbappé e Neymar, com Paredes e Herrera nas costas? Quando há Hakimi, Marquinhos, Kimpembe e Nuno Mendes para sair desde trás?

E que papel teve Bernardo na posse do City, para lá de não a perder?
Digamos que as quatro equipas que penso que podem ganhar a Liga dos Campeões não transportam um único passageiro na equipa. O PSG tem três, não têm absolutamente nenhuma hipótese de ganhar a competição
Carragher
O seu jogo sem bola – Não pode ser diferente numa equipa de Guardiola – é também garante de que o adversário não joga, não tem bola! E se não a tem, e se o City quando a recupera não a perde, só joga uma equipa.

No processo ofensivo, surgiu sempre mais como apoio nos half spaces (Espaços entre Lateral e Central) do que propriamente como um avançado centro. Daí o “Falso Nove”.
Nos dias que correm, e recordando os três últimos vencedores da Champions – Chelsea, Bayern e Liverpool – Quem pode abdicar de ter os seus avançados a defenderem com agressividade, resgatando bola e impondo dificuldades logo no início do processo ofensivo dos adversários, continuando a sonhar vencer as maiores provas?

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