Duas partes distintas, 1ª parte onde o Sporting controlou, foi superior e saiu para o intervalo a ganhar. 2ª parte o Braga apresentou-se mais pressionante, criou mais dificuldades, marcou por duas vezes, aproveitando dois erros leoninos, e impôs a primeira derrota caseira a Amorim.
Braga a mudar o jogo alterando a postura sem bola da 1ª para a 2ª parte. Estratégia inicial mais controladora, num bloco médio e compacto com um bom controlo da entrada da bola em criação, mas pouca capacidade para roubar a bola e importunar a construção adversária, deixando bastantes bolas descobertas e oferecendo a possibilidade do Sporting jogar naquilo que é forte (movimentos de ataque ao espaço na frente). Maior pressão no 2º tempo, individualizando mais a sua organização defensiva e criando mais problemas pela forma como condicionava o portador da bola, linhas de passe próximas e não permitia jogar à vontade como até ao intervalo.
Também com bola a equipa de Carvalhal surgiu diferente, a colocar mais agressividade ofensiva, com mais movimentos sobre a linha defensiva do Sporting e mais bolas longas e/ou na profundidade. O Braga conseguiu chegar mais vezes à frente e partir de alguma forma a equipa adversária jogando a partir de primeiras e segundas bolas, chegando mais vezes perto da linha defensiva verde-e-branca.
Sporting sempre periogoso na forma como destabiliza a linha defensiva adversária com os constantes movimentos contrários e ataque ao espaço. Dinâmica habitual de Matheus Nunes a montar à largura na esquerda fez com que conseguisse receber enquadrado e acelerar em condução ou em passe longo na largura contrária ou na profundidade do extremo dentro. Grande golo de Pote (movimento, recepção e finalização de grande qualidade) surge de uma dessas bolas padrão bem trabalhadas por Amorim.
Linha defensiva leonina mais errática que o normal, com mais perdas em posse – penalti que origina o 1-1 começa num passe falhado de Coates – e algumas abordagens deficientes – corte de Inácio no lance do 2-1. A verdade é que o Sporting sofre dois golos em 2 bolas longas sem grande qualidade por parte do Braga, algo que a este nível, a lutar por títulos é inadmissível.
Poderá aproveitar o Porto para se distanciar do Sporting e seguir inabalável rumo ao título.
Com ferros matas, com ferros morres…
uma mentira contada muitas vezes torna-se em verdade!! Eu convido o lateral esquerdo a explicar essa tal diferença de pressao da 1ª para a 2ª parte! So deixo uma pergunta quantas bolas recuperou o braga em meio campo ofensivo de erros foraçados pela pressao do braga?