
Vimos na final da Taça da Liga 21/22 mais uma vez um Sporting muito superior ao Benfica. Os encarnados mostraram-se pouco preparados para enfrentar as dinâmicas do Sporting e isso custou-lhes caros. (vejam o vídeo até ao fim)
O Sporting nas suas ideias é uma equipa que explora muito e bem o jogo exterior. Há muitas dinâmicas a decorrer e constantes superioridades criadas através de triângulos à medida que a equipa vai avançando no terreno. Poucas são as vezes que o ataque é feito por zonas interiores.
Ao longo da era de Ruben Amorim, há processos que se vêm jogos após jogo e ontem não foi excepção. Foram frequentes as movimentações em que o avançado pela esquerda ou pela direita (Pote ou Sarabia) recuaram, criaram arrastos para dar espaço aos laterais da equipa (Esgaio e Reis).
Não era preciso ver toda a época do Sporting para registar esse processo. Bastava ver o jogo de há 3 dias com o Santa Clara, onde o Sporting com algumas alterações não perdeu a identidade manteve tudo como habitual.
O golo da reviravolta, passe longo de Porro para Sarabia é uma cópia a papel vegetal daquilo que vamos vendo que acontece. Lateral prepara-se para receber sem oposição e decide conforme a situação que o adversário lhe coloca. Se a oposição se movimentar para condicionar a ação, o lateral joga curto num dos dois apoios do triangulo. Se por ventura não houver oposição, é visto como indicador e tanto o portador como os dois avançados restantes sabem que vão receber bola nas costas da defesa (normalmente é o avançado do lado contrário).
O vídeo que colocamos abaixo mostra todas as movimentações com o Santa Clara e finaliza com o lance do 1-2 do jogo da final.
Como diria Benjamin Franklin: “Quem não se prepara, prepara-se para falhar…”
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