
Na primeira mão da prova rainha de futebol, o FC Porto visitou Alvalade pouco tempo depois de ter defrontado o Sporting para a Liga Bwin. Sérgio Conceição talvez por ser uma prova a eliminar e em terreno adversário optou por render Otávio por Grujic e assim dar mais consistência e encaixar no modelo do rival.
Por sua vez, Ruben Amorim manteve tudo como habitual apenas mexendo devido à ausência de Pote e Feddal. O Sporting especialmente na primeira parte teve bastantes dificuldades para sair a jogar na sua construção muito por culpa do sistema defensivo que o FC Porto trouxe para este jogo.
Conceição sabendo do modelo de jogo do adversário preparou uma organização defensiva que precavia as típicas diagonais de Nuno Santos e Sarabia, assim como tratou de anular quanto possível as movimentações de Paulinho que são bastante importantes para potenciar depois o jogo dos outros elementos do ataque leonino.
Grujic e Vitinha formaram a dupla de meio campo à frente de Uribe e ficaram encarregues de encostar em Ugarte e Matheus Nunes para que estes não pudessem receber em condições de acelerar o jogo e de o canalizar os corredores laterais como tanto gostam.
Uribe foi o jogador chave. O colombiano é um mestre na arte de bem defender e soube perceber os movimentos de Paulinho impedindo-o de jogar como apoio frontal e de arrastar centrais como tanto gosta. Muita vez assumiu o lugar de central numa defesa de 5 elementos (ficando o Porto num 5x2x3), o que libertou os centrais para controlarem as diagonais do extremos/avançados. Com isto, Bruno Costa e Zaidu também estiveram confortáveis no um para um com Matheus Reis e Porro.
Esta segurança extra teve como reverso da medalha, poucas ou nenhumas oportunidades na primeira parte. Na segunda parte, Sérgio Conceição preparou as mexidas introduziu elementos mais criativos como Otávio e Pêpê e o Porto ganhou mais capacidade ofensiva dando a volta ao marcador.
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