Nos dois últimos jogo em Portugal, contra o Sporting para a taça e contra o Paços de Ferreira para o campeonato, o Porto apresentou-se a atacar em 433 e a defender em 541. Uribe é 6 atacar e central a defender, transformando a linha defensiva em num setor de cinco elementos.
- Sporting – Porto. Neste jogo, primeiro em que Sérgio Conceição apresentou essa dinâmica, o objetivo era claro: igualar os posicionamentos ofensivos do Sporting. Ter uma linha defensiva a cinco permitiu controlar os movimentos dos avançados adversários e, principalmente, defender-se da largura total que criou os dois golos no jogo do início do ano.
- Paços de Ferreira – Porto. Contra um sistema com uma dinâmica de 9 e 10 (quase dois avançados, por vezes), foi Uribe a pegar no jogador mais recuado e a montar na linha defensiva quando bola em corredor lateral (e assim vigiar o 9), permitindo aos centrais controlar as costas dos laterais e manter três jogadores a proteger a baliza.
- Mateus Uribe. Uribe, é um homem da confiança e do agrado de Sérgio Conceição e foi o escolhido para a missão de atacar como médio e encaixar na linha defesiva a defender. E não parece existir melhor jogador para o fazer no plantel azul e branco como o colombiano. Conhecimento do modelo, inteligente no posicionamento e na relação com os colegas em momento defensivo, passada larga e capacidade nos duelos (no chão e no ar). Uribe, é um jogador bastante versátil e confiável e tem demonstrado isso mesmo com duas boas exibições na sua nova tarefa.
As vantagens de apresentar uma linha defensiva de cinco elementos é óbvia e cada vez mais utilizada no futebol atual. Maior controlo da largura, proteção das costas do lateral e manutenção de três jogadores a defender baliza e melhor controlo individual dos movimentos dos avançados.
A verdade é que em ambos os jogos o Porto sofreu golos, ainda que tenha ganho e realizado exibições competentes. Será para manter?
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