Luís Castro, primeiras impressões

Já se passaram mais de um mês do anúncio do novo treinador do Botafogo, Luís Castro, que foi escolhido pelo novo proprietário do clube, o norte-americano John Textor, que juntos possuem o objetivo de fazer este clube retornar aos caminhos das vitórias, com objetivos e planos bem traçados, em curto, médio e longo prazo.

O Botafogo que conviveu ao longo dos anos, com rebaixamentos, crises financeiras e problemas políticos, possui este ano, como meta principal, permanecer na série A do campeonato brasileiro. O time carioca, neste começo de campeonato (brasileirão e copa do brasil), sob o comando do técnico português, já conta com duas vitórias, dois empates e uma derrota (que esta, Luís Castro não esteve presente).

Em relação ao modo de jogar do Botafogo em momento ofensivo, nota-se a equipe em um 4-3-3 como sistema base, possuindo dinâmicas e funções bem definidas, que por vezes alteram o sistema no decorrer do jogo. A ideia é clara, a equipe carioca busca sair jogando com toques curtos horizontais e um jogo bem apoiado (6/7 jogadores participando), com a finalidade de atrair o adversário e explorar o espaço as costas deixado por eles, por meio de desmarcações de apoio e ruptura da última linha ofensiva. Além disso, buscam combinações diretas e indiretas, seja pelo corredor central ou lateral, buscando progredir, ressaltando a importância da aproximação dos três médios para este feito. Outro ponto crucial, é a busca pela criação de espaços para colocar o extremo – de preferência o esquerdo – em situação de 1×1 e preenchendo a área com 3/4 jogadores. Vale ressaltar a importância do lateral Daniel Borges, que junta aos dois centrais realizando uma saída de 3, e o Sarabia, no modo de jogar da equipe, sendo importante em atacar espaços em profundidade, também quando necessário, pode jogar pelo meio.

Quanto a fase defensiva, se posiciona em 4-2-3-1, com os médios centros/volantes realizando a cobertura no intervalo central/zagueiro-lateral, em bloco médio e baixo, além do mais, a primeira linha defensiva, em organização defensiva, evita quebrar linhas, com o objetivo de não permitir gerar espaços nas costas. Já em marcação alta, o intuito é simples, tampar linhas de passes próximas ao portador da bola, aproximando dos jogadores adversário e direcionando-os para os corredores laterais. Quando perdem a bola realizam uma pressão pós perda intensa. Por fim, na maioria das vezes que a equipe adversária tende a recuar em posse de bola, a equipe carioca sobe as linhas para garantir pressão ao adversário.

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