
“Apesar de também poder jogar nas alas, Rodrigo é um avançado-centro nato, muito completo… velocidade, técnica e remate” . Luis Milla, seleccionador dos sub21 de Espanha.
Rodrigo é o protótipo do avançado moderno. Muito capaz na movimentação, não raras vezes explora a preceito a profundidade nas costas das defensivas adversárias. A sua boa técnica confere-lhe também uma boa capacidade na forma como serve de apoio frontal, garantindo qualidade ao seu jogo em todos os momentos. É o típico avançado que sabe ligar-se à equipa, e ao mesmo tempo garante qualidade no momento de atacar as zonas de finalização. As suas qualidades individuais são francamente boas, e ter crescido no seio da Real Federação Espanhola garantiu-lhe um entendimento perfeito sobre o que é o jogo. Será, seguramente, um jogador importante ao longo da próxima década.
Nélson tinha dezasseis anos quando foi chamado pela primeira vez aos seniores do SL Benfica. Quem foi acompanhando o seu percurso sabe que desde sempre se esperou algo de importante do avançado português. O Mundial sub 20 na Colômbia, apenas lhe trouxe a notoriedade que o seu talento faz por merecer, porque a qualidade sempre lá esteve. Oliveira tem mil e uma soluções para chegar à finalização. E sempre que o faz, parece que a bola leva carimbo de qualidade. Seja com o pé direito, com o esquerdo, com a cabeça, dentro ou fora da área. É um finalizador de excelência, com a vantagem de não deixar o seu jogar esgotar-se nesse momento. Nélson é tecnicamente um jogador bem interessante, e fisicamente muito forte. É a grande esperança nacional para termos um ponta de lança de nível mundial.
Muito curioso o facto de dois dos melhores avançados sub 20 do futebol mundial, serem morfologicamente diferentes, e apresentarem também características díspares. Coabitarem o mesmo balneário é também algo pouco comum, até pela diferente nacionalidade.
Saiba o Benfica potenciar tamanho talento, e haverá golos a rodos no Estádio da Luz. Pelo menos enquanto por Portugal estiverem.
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