
Podem elogiar-se individualmente praticamente todos os jogadores. A excepção será Cardozo que foi um jogador a menos. Não recuperou uma bola, pouco condicionou a saída para o ataque do adversário, lento a fechar as linhas de passe para o médio “inglês” que baixava para pegar e ofensivamente, onde é forte não foi nunca capaz de dar seguimento aos lances.
Todavia, este Benfica é mais uma vez, Jesus. Não será certamente por acaso que os jogadores continuam a sair (de Di Maria a Matic, já lá vão uns anos), e o nível competitivo da equipa permanece sempre elevadíssimo.
Tacticamente o Benfica continua a ser uma das mais bem organizadas equipas do futebol europeu. Será talvez, em todo o continente a equipa que mais faltas por fora de jogo obtém? A organização defensiva das equipas de Jesus encontra pouco paralelo em qualquer parte do globo. Ofensivamente as constantes linhas de passe e possibilidades de caminhos alternativos para chegar ao golo são o traço mais interessante das suas equipas.
Individualmente, o Benfica tem jogadores de enorme mais valia. Perceba, contudo, que se assim se nota porque há um colectivo construído por Jesus que assim as potencia. Os mesmíssimos jogadores com outro treinador não renderiam metade. Foi nesses termos que o colocou quando falou sobre o que poderiam esperar os seus adeptos comparativamente ao seu antecessor. O espanhol Quique Flores.
Em Maio afirmava-se neste espaço que quem mantivesse o treinador (Vitor Pereira / Jorge Jesus) seria o grande favorito ao título. Várias vezes não se confirmam favoritismos. Porém, percebe agora o porquê de tais afirmações?
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