
Volta e meia aborda-se por aqui o controlo da profundidade defensiva.
Mais recentemente tal foi abordado no post Sporting x Utrecht, onde havia referido: “Contudo a linha defensiva ainda tem dificuldades em perceber a distância para a bola. Muito diferente do que era com Domingos, onde não reagia ao estímulo (portador sem pressão – baixa. Portador de costas – sobe. Portador com contenção – sobe. Portador em progressão – baixa) mantendo-se sempre alta, mas ainda com muito trabalho para rever por forma a ter as costas sempre protegidas.”
Hoje ao Expresso, palavras interessantes de Quim, ex guarda redes de Jorge Jesus.
“Falta o Luisão naquela defesa. Ele tem uma grande relação com o Jesus e é o jogador indicado para comandar aquilo porque ninguém o conhece como ele. Eu acho o Jesus fantástico na forma como comanda a defesa, mas digo-lhe já, a maneira como ele trabalha é difícil de seguir. Não é mesmo para toda a gente. Ele exige muito com a história da bola coberta bola descoberta: se o adversário que tem a bola está com alguém por perto, a equipa não se mexe, se o adversário que tem a bola está sem ninguém por perto, a equipa tem de recuar. E depois, aquela forma de defender à zona as bolas paradas é difícil de assimiliar: os jogadores dão as mãos, todos numa mesma linha, e impedem os adversários de irem área dentro. É preciso muito trabalho, coordenação e repetição.”
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