Há não muito numa conferência uma treinadora de nacionalidade espanhola questionou Guardiola sobre como norteava as suas escolhas.
“Devem jogar sempre os melhores”
“Os que se destacam mais?”
“Não. Os que nunca perdem a bola”
Salvio transforma noventa porcento das bolas que toca em posse para o adversário. Uma catástrofe compensada amíude por alguns desequilibrios ofensivos. Será que compensa?
Jardel. De óptimo suplente a péssimo titular. Com a regularidade dos minutos começa a ser demasiado evidente as lacunas do central brasileiro. Já não é só a péssima qualidade técnica que transforma organização ofensiva em transição adversária. Ou as incessantes bolas para fora em passes de nove ou dez metros. Defensivamente começam a perceber-se as lacunas. Na Amoreira fez uma primeira parte de distrital. Nas quatro, cinco jogadas que o Estoril se aproximou do golo, todas tiveram o selo do central.
Os cruzamentos da direita que passaram nas costas porque mal posicionado (demasiado alto) não garantiu ataque ao cruzamento de frente suficientemente graves para colocar em risco toda a organização e equipa, mas nada tão mau quanto o posicionamento no golo do Estoril. Uma Rojada do central brasileiro que a qualquer instante pode colocar em risco todo o trabalho de uma equipa.
Deixe uma resposta