
O senhor cinquenta milhões está mais uma vez seleccionado para a elite do futebol, como defesa. Importa hoje destacar a “atitude” defensiva do defesa canarinho. Nem vamos tocar nos comportamentos defensivos porque aí a coisa ficava muito, muito, muito, mas mesmo muito, feia.
Ora, cá vai o contexto: meia final do Campeonato do Mundo de selecções jogado em casa, no Brasil. David Luiz com a braçadeira de capitão, por Thiago Silva e Neymar estarem impossibilitados de disputar o jogo. Ou seja, um dos líderes do grupo, um dos capitães, que perdia por um a zero aos vinte e dois minutos, tem o comportamento que se vai verificar de seguida. Tenho a máxima certeza que o que se vai ver de seguida foi uma demonstração do estado de choque em que pode ficar um jogador quando tem todo o peso de uma nação, treinador, e colegas de equipa, em cima dele.
No final do jogo apareceu emocionado na zona de entrevistas rápidas. E lembro-me bem de na altura ter dito para mim: ai se fosse teu treinador, David! Menos circo, por favor. Se David Luiz é um dos quatro melhores defesas do mundo, sobretudo existindo Hummels ou Garay, então eu não quero nunca mais ouvir falar de futebol. Falta-lhe o essencial, e o essencial onde fica? Vocês sabem… no cérebro!
Deixe uma resposta