
Apresentou-se hoje na Suiça com uma superioridade tal, que o sucesso nesta eliminatória é muito fácil de prever. Superior colectivamente nos princípios que apresentou em organização ofensiva, tirando a bola ao Basileia, e dessa forma anulou a maior arma de uma equipa que gosta de ter bola. Obrigou-os a correr como nem o campeão da Europa, Real Madrid, o fez. E isso é marca de Lopetegui. Tendo a bola, o adversário que gosta de a ter não joga, não cria ocasiões de golo, sofre, desespera. Individualmente a diferença entre Porto e Basileia é gritante. Surpresa por o Porto não ter conseguido acabar com a eliminatória já. Sobre a qualidade do jogo ofensivo do Porto, no que toca a desorganizar o adversário, fica a impressão de que o Porto tem de fazer melhor para chegar mais longe na prova. Noutro tipo de jogos, onde precise de ganhar, com o que apresentou hoje (sendo que o adversário não marcará por o Porto ter a bola), prevêem-se dificuldades.
Paulo Sousa no final a pedir calma aos seus jogadores, para jogarem curto, para não desistirem de jogar, é a imagem que fica hoje de um treinador impotente para fazer melhor contra uma equipa com dez vezes mais qualidade. Pelo menos tentou jogar, e notou-se no treinador essa intenção.
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