
Onde cada acção é importante. Porque são as acções e decisões “pequenas” na construção ou criação, que levam a que surjam as “grandes”, as da notoriedade, na criação (último passe) ou finalização.
Iniesta é uma máquina na construção, na criação. Ronaldo uma máquina na finalização. Iniesta aparece menos a finalizar e não tem o engenho de Ronaldo nessa fase. Ronaldo tem mil golos. De pé esquerdo, direito e cabeça. Após receber ou de primeira.
Messi, o melhor de todo o sempre, é a perfeição em todas as fases, em todos os momentos. O argentino não aparece com qualidade só na notoriedade. Descobre situações de jogo mais próximas do sucesso para os seus colegas, a cada bola que toca. Joga sempre para o espaço correcto (no pé? se no espaço, um centímetro à frente ou atrás?) e com o timming ideal. Messi é acertar sempre e aproximar a equipa do sucesso em todas as suas acções.
“Messi é muito melhor do que Cristiano Ronaldo. Messi tem influência no jogo. Cristiano não. Observa se ele tem influência no jogo do Real que não seja fazer golos ou fazer jogadas? Messi é influente” Daniel Alves.
Ultimo minuto da compensação na final da Copa América, transição e Messi define praticamente o titulo. Progride, fixa, solta no tempo exacto para o seu colega numa situação de golo praticamente certo. Quem recebe de Messi faz o passe ao segundo poste, que acaba por sair um metro mais para a frente do que o que seria suposto. Quem finaliza, já o faz em esforço e contra a malha lateral. Bastaria haver mais um Messi em campo, para dar seguimento ao que criou e outra nação teria triunfado. Este é o legado de Messi. Faz-nos crer que todos os outros não estão ao seu nível.
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