
Matriz ofensiva é a marca de Emery no Sevilla. Parte dum 4231 no momento defensivo, com ponta de lança entre centrais, procurando cortar linha de passe e condicionar lado da saída para o ataque do adversário, para um modelo de grande desdobramento ofensivo. Muita mobilidade, com várias trocas posicionais em organização ofensiva. Trémoulinas, o lateral esquerdo transforma-se em extremo, passando Reyes ou Konoplyanka a pedir a bola mais dentro. No lado oposto, a mesma dinâmica. Banega, um grande talento sempre a mostrar-se disponível para receber no corredor central liga toda a equipa. Um carrossel de futebol ofensivo que promete sempre muitos golos
O 433 do Valência de Nuno a pecar pela escassa mobilidade e demasiada distância entre os jogadores. Posicionamentos muito rígidos impedem uma dinâmica mais complicada de perceber e travar, ainda que se perceba que de forma alternada os interiores procurem receber nas costas da pressão adversária. Individualmente uma equipa cheia de qualidade, com especial destaque para Álcacer e Parejo. O ponta de lança define com imensa qualidade seja em transição ou com menos espaço para jogar. Parejo procura ligar os sectores, mas a muita distância entre atletas é sempre um handicap.
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