
Schubert lidera mais uma das atractivas equipas da Bundesliga. Uma proposta de jogo ousada. De matriz ofensiva com bola, procurando sempre protagonismo, saindo desde a construção até à criação com bola no pé, aproveitando movimentos interiores dos alas, enquanto que laterais ficam mais profundos e fora. Médios a baixarem alternadamente para pegar e sair para a criação com bola no chão. Defensivamente, a ousadia de pressionar tantas vezes com um médio bem mais subido vale demasiadas vezes alguns desequilíbrios que equipas cheias de processos de qualidade e grandes individualidades como o Bayern sabem sempre aproveitar. A equipa não encurta tanto quanto o possível sem bola e perante um opositor de nível extra terrestre quanto a nova versão de Guardiola será tremendamente difícil conseguir impor as suas ideias.
Um Bayern que mesmo fora de casa vai triturando toda a concorrência. As individualidades de qualidade inquestionável e uma incrível obra prima de Guardiola. Mais do que nunca com um jogar a apresentar soluções para todas as fases, todos os momentos. As saídas rápidas em transição sempre desequilibrantes, sobretudo nas botas do brasileiro Douglas Costa, a capacidade para na transição defensiva, com a máxima do “passo à frente” “abafar” completamente as saídas adversárias, recuperando no momento em que o adversário está a “abrir”. Uma organização ofensiva sempre imprevisível. Aclaramento de espaços, permutas, combinações directas e indirectas. Presença na área e nas suas imediações em quantidade e qualidade como mais nenhuma equipa da Europa. Nos dias de hoje vai parecendo impossível na Bundesliga alguém ousar enfrentar tamanho poderio.
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