
Equipa de Pellegrini sempre a enfrentar adversários remetidos ao momento de organização defensiva. Apesar do insucesso recente em Stoke, nem tudo são más noticias. David Silva está de volta e a capacidade técnica e de decisão que demonstra para jogar nas costas dos médios adversários, recebendo e enquadrando a um toque em espaços curtos é decisiva para a criação dos citizens em organização ofensiva. Otamendi liga muito bem com os colegas nesse espaço. Sterling e Navas sempre capazes de desequilibrar por fora quando o espaço fecha dentro. Transição ofensiva de classe mundial, ainda que poucas vezes o City apareça em tal momento. Defensivamente a última linha não tem bem claras as referências zonais e a articulação entre centrais e centrais e laterais deve melhorar para que a bola não entre entre os seus elementos.
Muitas dificuldades nos momentos sem bola da equipa de Garry Monk. As marcações individuais que tantas vezes arrastam os seus próprios laterais para as zonas mais improváveis do campo desprotegem a sua própria baliza, pelo que é possível antever as dificuldades que terão perante a mobilidade e qualidade individual dos citizens. Mesmo que tal como na partida em que se deslocou a Anfield, volte a reforçar o meio campo com mais um elemento.
Ofensivamente um modelo bem diferente do de Laudrup. Um jogo mais físico, menos rendilhado, menos criativo e consequentemente mais previsível. Em organização ofensiva coloca muita gente em profundidade e em largura, e a perda da bola é sempre um problema.
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