
Arsenal no Villa Park a sonhar com a liderança.
Muito competente nos momentos de organização ofensiva, mesmo com a lesão de Carzola, Ramsey e Ozil a mostrarem credenciais a construir e já dentro do bloco a criar. Chamberlain ou Walcoot com um jogo mais veloz e de desequilíbrios por fora, ou Joel Campbell partindo do corredor para dentro, mostram qualidades na transição.
Defensivamente, ao contrário do que era habitual, a performance defensiva (número de golos sofridos) tem sido bastante interessante na presente época. Mesmo que a articulação entre centrais, não seja a melhor. A última linha reage muito por impulso e menos por conhecimento.
Aston Villa numa época horrível até ao momento. A chegada de Remi Garde trouxe uma equipa a povoar com mais jogadores a linha média e muito centrada em tudo o que é não ter bola. Em organização ofensiva ou em transição tem pouca chegada à frente. Sempre em inferioridade em todos os espaços ofensivos com bola, tudo se resume a procurar ganhar um livre ou um canto para procurar ser eficaz nas bolas paradas.
Defensivamente, mesmo povoando em demasia todas as zonas envolventes da sua própria grande área, há pouca qualidade individual, sobretudo nos laterais. Hutton terá muitas dificuldades perante a velocidade dos extremos adversários, e a forma fácil como são batidos no 1×1 defensivo, obriga toda a equipa a desposicionar-se vezes demais.
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