
Nacional da Madeira de Manuel Machado, com ideias consolidadas.
As equipas do professor, não se coíbem nunca de procurar chegar à frente quando tal se impõe. Ainda que a marca ofensiva expressa em número de golos esteja na presente época abaixo do habitual, o Nacional é uma equipa que procura sempre sair rápido para o ataque e criar dificuldades. Tem um modelo ofensivo aprazível, para a sua própria realidade. Francisco Soares e Salvador Agra, os principais impulsionadores, em velocidade, da transição madeirense.
Defensivamente maiores problemas nos posicionamentos. Os momentos de perda são sempre uma dor de cabeça. A última linha tem problemas de qualidade individual e colectiva. Não adapta o posicionamento ao que o jogo pede e acaba sempre surpreendida pelos movimentos ofensivos adversários. Acaba sempre por consentir espaços perigosos que jogadores como Aboubakar, Corona e Brahimi aproveitarão assertivamente.
De regresso à ilha maldita os comandados de Lopetegui, depois do insucesso europeu, mas também depois de na semana transactar ter terminado com a “malapata” na Madeira.
Deverá surgir em 4231 o FC Porto. Aboubakar de volta à equipa como ponta de lança e os fantásticos Brahimi e Corona, a receber fora para desequilibrar no 1×1, mas também preocupados em conduzir para dentro pela criatividade que individualmente emprestam ao modelo dos azuis. Importante a presença de Rúben, porque traz muito mais qualidade á construção e criação da equipa de Lopetegui. Defensivamente não são de top os comportamentos do FC Porto. Nem em organização nem em transição. A coordenação intrasectorial é deficiente, todavia a qualidade individual é suficiente para resolver possíveis problemas.
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