
Paços de Ferreira de Jorge Simão, uma das boas surpresas da Liga NOS e que na última jornada esteve à beira de empatar no Dragão. Com a dose de sorte que sempre é necessário para que se seja feliz na casa de um grande.
Recebe o União da Madeira no seu habitual 433, com a dinâmica muito centrada em Pelé nos momentos das transições, e numa das maiores revelações da presente época, Diogo Jota, sempre o causador principal dos desequilibrios ofensivos na fase de criação que Bruno Moreira tanta vez finaliza.
Não têm sido defensivas as principais dificuldades do União de Norton de Matos, apesar do que o jogo com o FC Porto fez transparecer. Com a experiência de Joãozinho no corredor esquerdo, a equipa madeirense procura sempre que o seu lateral ajude a equipa a projectar-se ofensivamente pegando muito na bola ainda na fase de construção. Muitas vezes demasiado baixa, as transições acabam limitadas pela inferioridade numérica assumida, para proteger a equipa nos momentos defensivos. Demasiadas vezes Danilo Dias e Farías muito entregues a si próprios, incapazes de perante as inferioridades nas diversas situações de jogo, criarem, desequilibrarem, tornando mais perigosa a equipa ofensivamente. As rotinas dos médios muitas vezes demasiado em função das individualidades contrárias é um handicap.
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