
Grande proposta ofensiva apresenta a equipa de Valverde. Percebem-se as ideias. O 4231 com um avançado de grande qualidade na finalização (Anduriz) e um segundo que se encosta para ligar com o primeiro. Construção a cargo dos centrais e do duplo pivot do meio com laterais muito profundos e em largura permitindo aos extremos jogar dentro e nas costas dos médios adversários. Comportamentos muito interessantes em organização ofensiva.
Num jogo de cariz predominantemente ofensivo, De Marcus, Susaeta e Extebarria estarão confortáveis pela forma como controem e criam aproveitando a mobilidade colectiva.
Em último com apenas dois triunfos em quinze jogos, o Levante desloca-se a Bilbao para um jogo em que se prevêm imensas dificuldades.
A equipa de Rudi defende com sectores demasiado afastados e o alinhamento da linha média, também distante entre si permite demasiadas vezes que a bola entre no espaço entre sectores, onde os jogadores da última linha, pela falta de agressividade latente na forma como (não) pressionam as costas do portador, permitem o enquadramento ao adversário com bola. Perante a mobilidade e a forma como a equipa basca explora espaços interiores nas costas da pressão, muitas dificuldades passará a equipa do Levante.
Ofensivamente pouca profundidade, também pela ausência de um correcto aproveitamente de Ghilas, que individualmente poderia trazer coisas novas à equipa, que joga sempre tão distante do ponta de lança.
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