
Ainda não se notam diferenças no jogar de Gary Neville. Contra o Lyon na partida a meio da semana, ainda o 433. Falta incrementar maior qualidade de processos em organização ofensiva, uma vez que há uma ideia de jogo muito cautelosa para as individualidades que tem ao seu dispor o treinador inglês.
Percebe-se o pedido para que os extremos joguem dentro e entre sectores, mas falta dar largura e profundidade aos laterais para explorar os arrastamentos.
A qualidade individual vai fazendo a diferença nos jogos perante adversários mais frágeis.
Em 451 que procura desdobrar-se num 433 na transição ofensiva, é assim que o Getafe vai aparecer no Mestalla. Pedro Léon, Sarabia e Vazquez muito prometeram nas selecções jovens mas continuam longe de um rendimento efectivo, mesmo merecendo um modelo mais ofensivo, mas a verdade é que individualmente o Getafe não possui as armas de outras equipas.
Sem bola, em organização a linha média perde a linha defensiva, que baixa demasiado em termos de profundidade, retirando o guarda redes da tarefa de controlar a última linha. Muitas marcações individuais aos avançados, retiram os centrais da frente da sua própria baliza e a mobilidade adversária traz sempre problemas. Sobreviver ao Mestalla sem bola, mesmo estando o Valência a reconstruir-se será tarefa hercúlea.
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