
Regressa ao Giuseppe Meazza o 433 de Mancini. Inter que mostra argumentos sobretudo nos momentos defensivos. Medel controla o espaço entre linhas, os extremos baixam para a zona dos interiores e torna-se muito complicado conseguir chegar às imediações da grande área nerazzurri com a bola jogável. Partindo de um excelente controlo em organização defensiva para uma transição rápida e vertical.
Pouca dinâmica ofensiva, com menos movimentação de interiores e extremos, e processo muito entregue à qualidade individual. Ljajic à esquerda e Icardi ou Jovetic no meio desequilibram com os seus impulsos individuais, criando e aproximando o Inter da vitória. Afinal, quem defende com tal mestria, um golo é tantas vezes o suficiente. Apesar da boa época do Suassulo, no San Ciro, o Inter deverá impor o seu jogo e manter a liderança.
Em 433 a equipa de Di Francesco. Aprazível a forma como independentemente do estádio onde se deslocam procuram protagonismo. Pressão sempre alta, procurando levar ao erro logo na construção adversária. Linhas subidas, que baixam apenas perante o necessário controlo da profundidade quando a sua linha mais avançada é ultrapassada. Trinco sempre preocupado em ligar os sectores. Maiores dificuldades na transição porque a ideia corajosa com que se apresenta em cada campo traz sempre perdas importantes. É na qualidade individual que o Sassuolo perde para as demais equipas. Todavia, é uma das equipas que vai demonstrando que ter ideias e procurar o jogo pelo jogo acaba por ser compensatório.
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