Em tempos parecia que o 433, com meio campo organizado com um médio defensivo e dois interiores era cultural no FC Porto. Lopetegui trouxe um sistema diferente mas ainda assim com apenas um ponta de lança. É difícil olhando para os anos transactos recordar o FC Porto com o 442 como plano A.
José Peseiro, o treinador com o futebol mais apaixonante das últimas décadas do Sporting, chega ao Dragão para impor as suas maravilhosas ideias ofensivas, agora também ciente da importância dos momentos sem bola. Mesmo que sejam muito reduzidos ao longo das partidas.
Com aparentemente poucas soluções para a posição de avançado centro (em 442 porque não Corona na linha mais avançada?), a dúvida imediata é perceber se romperá com a tradição táctica portista, moldando a equipa aquelas que foram as suas ideias desde sempre ou se inicialmente, com um plantel não definido por si se procura adaptar ao contexto. Ou será que é possível ser o “contexto a adaptar-se”, por algumas modificações nos posicionamentos habituais de alguns jogadores?
Se chegar em 442, pela primeira vez em muitos anos teremos os três grandes, quatro com o Braga, no mesmo sistema com dois avançados centro. Uma tendência que tem voltado a reinar na Europa nos últimos anos. Mesmo que o campeão europeu continue a fazer diferente e melhor.
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