
Em Portugal há quatro Jokers. Quatro jogadores que nos fazem vibrar à cada toque na bola, de cada vez que se envolvem num lance. Amanhã, na Luz, será curioso verificar a diferença de momentos em que cada um deles se encontra.
Jonas. Interpreta muito bem quando tem espaço, fantástico a criar quando lhe retiram espaço. Precisa ainda assim que lhe sejam criadas condições para aparecer de forma decisiva no jogo. De um jogo trabalhado, com bola no chão.
Gaitan. Em organização ou transição aparece sempre. Pela qualidade em todos os gestos técnicos, pelo desequilíbrio individual. Seja como for o jogo ele estará presente.
Brahimi. O jogador mais desconcertante no 1×1 em Portugal, e ainda finaliza com muita qualidade. Farta-se de criar individualmente, e por isso precisa de mais pernas da mesma cor perto dele para maximizar o seu rendimento.
Corona. É nos espaços reduzidos que se sente bem, mas nunca solicitando no espaço. Sempre no pé. Conduz, dribla, tabela, procura o passe, sempre na direcção da baliza. Sempre como os melhores. Qualidade assombrosa para o nível a que estamos habituados.
Curiosidade. Renato. Momento fantástico do miúdo. Teste de exigência máxima.
Benfica expectante, a procura de manter a vantagem para o Porto e a jogar no erro? Ou pressionante e de mentalidade ofensiva pelo momento de extrema confiança que atravessa?
Porto a forçar o erro para construir mais à frente? Ou com linhas mais baixas na procura de parar o incisivo ataque do Benfica?
A minha expectativa pessoal. Que seja um jogo de golos.
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