
Em 451 que procura desdobrar-se num 433 na transição ofensiva, é assim que o Getafe vai apresentar-se na recepção ao Atletico. Pedro Léon, Sarabia e Vazquez muito prometeram nas selecções jovens mas continuam longe de um rendimento efectivo, mesmo merecendo um modelo mais ofensivo, mas a verdade é que individualmente o Getafe não possui as armas de outras equipas.
Sem bola, em organização a linha média perde a linha defensiva, que baixa demasiado em termos de profundidade, retirando o guarda redes da tarefa de controlar a última linha. Muitas marcações individuais aos avançados, retiram os centrais da frente da sua própria baliza e a mobilidade adversária traz sempre problemas. Muito complicada a recepção aos comandados de Simeone.
Atletico de Simeone uma das equipas mais eficazes da Europa em momentos específicos. Uma agressividade soberba nas zonas de pressão que define permitem-lhe inúmeras recuperações seguidas de transições na velocidade e qualidade de decisão de Griezmann.
A excelência em organização defensiva e transição ofensiva da equipa do Atleti mantem o sonho do titulo vivo.
O 442 bem definido no modelo de Simeone acaba por envolver também os médios centro em construção e criação, ligando com alas que surgem nos espaços centrais deixando largura para laterais ou avançados.
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