
Depois do susto na jornada passada, a Juventus entrará no Delle Alpi para uma jornada decisiva.
Deverá voltar o 442 clássico com Pogba e Quadrado nas alas. Passada larga para chegar rápido à frente em transição e atrás para voltar à organização defensiva.
Linhas juntas, pouco espaço consentido, coberturas, concentração sobre a bola e grande capacidade para recuperar a bola e servir Dybala, o segundo avançado que sabe aparecer na profundidade e mostrar-se entre linhas para ligar a equipa.
Hoje é uma das equipas mais fortes da Europa a Juventus de Allegri. Pela qualidade em transição onde faz a diferença mas também pela paciência que demonstra nos momentos de organização.
O Inter de Mancini já perdeu o comboio do Scudetto. Equipa a primar sobretudo pela competência defensiva. Linha defensiva sempre muito próxima. Extremos que defendem a zona, interligando com os médios centros, criando uma densidade enorme de pernas face à proximidade entre os dois sectores (defesa – meio campo). Uma abordagem muito cautelosa que fez do Inter durante muito tempo uma equipa com poucos golos sofridos. Porém, as opções tomadas por Mancini para o momento de organização defensiva, acabam por revelar-se decisivas também na interligação com os outros momentos do jogo. A transição é menos rápida e aproveita menos os extremos porque estes estão sempre demasiado baixos. Em organização ofensiva os médios são muito estáticos e são os extremos quem tentam receber entre linhas e criar desequilíbrios. Uma equipa demasiado mecânica e previsível, que contudo fruto da excelente performance defensiva tem acabado por vencer os seus jogos. Medel, o trinco é a figura em destaque. Muito inteligente e de boa qualidade técnica faz a equipa sair com qualidade para o ataque. Demasiado preso no seu posicionamento para as suas características, contudo. Complicadíssimo nos dias de hoje jogar em Turim.
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