
Grandes noites europeias de volta a Liverpool, de Jurgen Klopp que se apresentará em 4231. Em organização defensiva pouco trabalhada a equipa do alemão. Posicionamentos definidos pelo sistema e não pela dinâmica. Ausência de coberturas e de trabalho posicional da última linha em função da situação de jogo. Também na transição defensiva há dificuldades. A qualidade da sua ultima linha não está à altura da história do clube.
É com bola que surgem as melhores ideias do Liverpool, ainda que faltem jogadores diferentes para que a orquestra de Klopp seja mais atraente.
Mobilidade com no último terço, com Coutinho mais dentro partindo do corredor esquerdo, envolvendo-se em trocas posicionais com Emre, enquanto que Hendersson mais fixo. Firmino a mover-se sobretudo na profundidade dão uma variabilidade de jogo importante à equipa inglesa. Factor casa e ideias ofensivas a equilibrar o jogo contra uma grande potência Europeia. Um previsível empate!
Com um modelo incrivelmente ofensivo, Tuchel tem derretido quase toda a oposição. Uma das principais equipas da Europa em organização ofensiva pelas características dos seus atletas, muito criativos, com enorme qualidade técnica e de decisão, e pelos posicionamentos que potenciam ao máximo a fase da criação. Deixa pouca gente atrás da linha da bola, porém, a transição defensiva é agressiva o suficiente para que o portador adversário não tenha sucesso e não consiga sequer lançar o contra ataque. Vai ter de fazer golos em Inglaterra, mas tal não alterará a sua matriz sempre ofensiva. Perante um ambiente extremamente adverso, a sua superioridade poderá desvanecer-se. Um possível empate no mítico Anfield.
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