Matar o Manchester City com as armas de Pep; a primeira parte do City – Arsenal

Arsène Wenger será das pessoas mais felizes com a chegada de Pep Guardiola à Premier League. Pela primeira vez, em muitos anos, tem um treinador adversário que partilha consigo muitas das ideias de jogo ofensivo, o que permite ao Arsenal jogar com algum conforto no meio-campo adversário. É, uma vez mais, a história a intrometer-se na análise do jogo. Se, no seu tempo, Wenger, por ser um desconhecido com métodos novos, surpreendeu toda a Premier League, hoje, Guardiola, por ser Guardiola, vê a Premier League preparada para o receber.

El modelo procede de quienes lo personifican, que no hacen sino representarse a sí mismos. El punto de partida es el jugador y sus capacitaciones derivadas de jugar con los demás.

Óscar Cano

O golo do Arsenal nesta primeira parte nasce da interpretação dos princípios do jogo de posição, essa filosofia de base do futebol de Pep Guardiola. Figura central do mesmo, Alexis Sánchez, na forma como entende o fluxo do jogo e impõe uma dinâmica alteração de posicionamento para abrir o espaço de penetração a Theo Walcott. Olhando o golo, a passividade defensiva permite que a jogada aconteça. Mas é a filosofia do jogo de posição  – a arma de Pep – que nesta primeira parte vai matando o Manchester City de Guardiola.

Sobre Luís Cristóvão 103 artigos
Analista de Futebol. Autor do Podcast Linha Lateral. Comentador no Eurosport Portugal.

1 Comentário

  1. Golo em cima do eixo “central”. Incrível uma vez mais o apagão de Otamendi. Bom exemplo do que deve Pep melhorar claramente. “Saberá”? Ou só mesmo com bola?!
    Mas este Arsenal na 1ª parte é já um “produto falsificado” de protecção de Wenger. Contra a sua genuína natureza. Foi ganhando medos. Mais do que uma verdadeira intenção.

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