Dificuldades posicionais no melhor resultado que a exibição do Braga.

No preparar da estratégia para cada jogo, tudo começa no idealizar do bloquear a construção adversária. É na primeira fase defensiva que o jogo começa a ganhar forma, para que garantido equilíbrios, se consiga posteriormente ter a bola. Num jogo em que as forças não são demasiado díspares, nenhuma equipa sem qualidade de posicionamentos na sua primeira fase defensiva consegue ter bola na maior parte do tempo, porque é precisamente ai que se começa a não permitir ao adversário tê-la. Ou para quem não se importa assim tanto que o adversário tenha posse, é ai que se começa a idealizar a forma de impedir o oponente de poder construir para mais tarde criar.

Foi precisamente por erros nessa fase, ou por uma estratégia insípida no seu primeiro momento defensivo, que o Sporting de Braga passou por inúmeras dificuldades na Suécia.

Porque partiu a equipa num 424 no momento defensivo, muito pela opção de ter quase sempre os alas a sair ao central (quando AIK saía a três, como quase sempre), e porque não só os alas ficavam longe de poder defender, mas também os médios centro não se movimentavam em diagonal, em função do lado da bola, mas antes somente na horizontal mantendo-se lado a lado, permitindo distância onde a bola poderia entrar facilmente, o Braga sofreu praticamente toda a partida.

Com a saída dos alas bracarenses ao central, era Esgaio e Jefferson, os laterais encarnados que tinham de mover-se e sair aos laterais contrários… abrindo muito espaço nas suas costas (que era precisamente o corredor onde estava a bola!) e obrigando muitas vezes central a sair do corredor central para procurar resolver problemas.

Da opção para defender na primeira fase defensiva, resultou não só um AIK a chegar mais vezes a zonas mais adiantadas, como praticamente se viu impossibilitado o Sporting de Braga de recuperar bolas em zonas que permitissem depois sair com qualidade para a transição ofensiva.

 

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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

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