O Jogador Voluntarioso

Desconfio sempre daquele jogador, muito apreciado pelo adepto comum, que ‘vai a todas’. Não é por mal. Na verdade, é uma questão de lógica. Se um jogador vai a todas, é porque não define prioridades. Tal jogador pode estar sempre disponível para recuperar uma bola, pode não olhar a meios para ajudar a equipa a pressionar e pode até transpirar mais do que os seus colegas. Mas, se vai a todas, é porque não faz qualquer distinção entre aquelas ocasiões a que deve mesmo ir e aquelas a que não fará muito mal se não for. O jogador voluntarioso é, por isso, um embuste. O que fica na retina do adepto comum é a disponibilidade física do atleta, a capacidade para correr atrás dos adversários mesmo quando os colegas parecem já cansados, a abnegação e a entrega. E isso tende a ser muito apreciado, mesmo que na maior parte dos casos não fosse precisa tanta disponibilidade, nem valesse de nada andar a correr feito doido atrás dos outros. Como correm mais, mesmo quando não parecia ser preciso e quando outros não o fazem, julga-se que se entregam mais. Na verdade, entregam-se menos, porque para se entregarem desse modo não se entregam àquilo a que verdadeiramente se deveriam entregar. Se vão a todas da mesma maneira, se não identificam momentos em que é mais importante apertar o adversário de momentos em que é mais importante não o fazer, não estão verdadeiramente comprometidos com o jogo e não estão entregues às circunstâncias atípicas que o constituem. Se fazem da intensidade elevada o padrão dos seus comportamentos, não se adaptando às necessidades de cada lance, sacrificam-se fisicamente, mas não intelectualmente.

O adepto comum gosta, claro, da mesma maneira que gostaria de um jogo jogado por duas manadas de búfalos. E não percebe que essa entrega física excessiva é quase sempre sinal de pouca entrega mental. O jogador voluntarioso, na verdade, é o menos voluntarioso dos jogadores. Qual é a diferença entre um jogador assim, que dá mais fisicamente do que a maioria dos seus colegas mas que nada dá do ponto de vista intelectual, de um jogador que, pouco preocupado com o colectivo, procura resolver as coisas recorrendo às suas qualidades individuais e não passa a bola a ninguém? O jogador voluntarioso é, na verdade, tão egoísta como o driblador que não procura os colegas e tenta brilhar sozinho. Confiam ambos apenas nas suas competências, não colocando nada ao serviço do colectivo, e distinguem-se apenas por exibirem formas de egoísmo diferentes.

 

No lance em questão, o do primeiro golo do Stoke City na goleada que sofreu diante do Manchester City no passado fim-de-semana, o que fica evidente é a incapacidade desse tipo de jogador para perceber quando é que a sua disponibilidade é realmente indispensável. Na verdade, o jogador voluntarioso é aquele que vai a todas apenas quando os holofotes estão sobre si. O critério por que se rege é o da proximidade da bola. Como ninguém é capaz de passar 90 minutos a acorrer a todos os fogos, o jogador voluntarioso tem necessariamente de escolher momentos para descansar. E tende a escolhê-los quando a bola está longe. O problema é que o jogo não se desenrola apenas no local da bola. E, muitas vezes, é mais importante manter a intensidade e fazer deslocações rápidas quando a bola está longe do que quando a bola está perto. As pessoas exultam com este tipo de jogadores porque passam 90 minutos a olhar para a bola e vêem apenas o que acontece nas imediações da bola. Como este tipo de jogador se entrega ferozmente sempre que a bola está perto dele, ficam com a impressão de que ele se entrega mais do que os outros. Na verdade, estão equivocadas. Para se entregar tanto quando a bola está por perto, entrega-se menos quando ela está longe e, muitas vezes, quando era mais importante que o fizesse.

Fernandinho tem algumas qualidades técnicas e é competente no passe, mas não tem as características dos médios defensivos que Guardiola mais aprecia, causando até alguma surpresa que seja a sua primeira opção para o lugar (basta aliás pensar que, o ano passado, o dono do lugar foi quase sempre Yaya Touré). Fernandinho não é um jogador particularmente útil na construção, nem é um médio que se sinta confortável a jogar em posse, quando pressionado, pelo que a sua aposta terá com certeza a ver com a intensidade e com a agressividade defensiva que alegadamente empresta à equipa. O problema é que, também nesse capítulo, Fernandinho não é particularmente competente. Parece que é, porque de facto vai a todas, mete o pé e é aguerrido. Mas isso não chega. Fernandinho é voluntarioso: está sempre pronto para disputar todas as bolas que passem perto de si, para apertar o portador da bola sempre que for preciso e para deixar tudo em campo. Mas não é capaz de perceber quando é que é importante que o faça e quando é que não é. Não é capaz de seleccionar momentos-chave, de antecipar as intenções do adversário ou de reconhecer com celeridade os ajustes posicionais de que a equipa carece.

O lance em questão é um exemplo perfeito dessa incapacidade, e serve para mostrar o quão equivocados estão todos aqueles que, não percebendo que o futebol não é o jogo da corda e uma equipa não é mais eficaz a defender quanto mais voluntariosos forem os seus jogadores, consideram que este tipo de jogador justifica a sua utilidade pela forma como ajuda a equilibrar forças na disputa por cada bola. O posicionamento inicial de Fernandinho não é o melhor (tinha subido para pressionar), mas é passível de correcção. E assim que a bola entra na faixa em Diouf, e a linha defensiva do City recua, essa correcção torna-se urgente. Enquanto médio defensivo, Fernandinho deveria ter recuado ao mesmo tempo e à mesma velocidade que a linha defensiva e ocupado o espaço central à frente dela. Tinha mais do que tempo para o fazer, aliás. Se o tivesse feito, estaria posicionado de modo a inviabilizar a tabela entre Diouf e Jesé Rodriguez, que apenas resultou porque explorou o espaço de jurisdição do brasileiro. Fernandinho é voluntarioso, e se estivesse ali por perto teria com certeza feito tudo o que pudesse para evitar o golo do Stoke City. Mas não estava por perto. E não estava porque não percebeu, na altura certa, que a equipa precisava do seu voluntarismo. De que adianta então ser muito voluntarioso, se não percebe quando é necessário que o seja? Pois é.

25 Comentários

  1. E não, o ano passado, o dono do lugar não foi quase sempre Yaya Touré – afirmar isso revela que tu pouco jogos do City viste.
    (Num país em que 90% dos apedeutas que se interessam por futebol consideram, apenas por burrice e patriotismo bacoco, que Mourinho é um treinador de futebol melhor do que as centenas que penam nos regionais, acontece, por oposição, um fenómeno curioso mas saloio: os restantes 10% por cento – e o facto de acharem que os teus textos têm um grau de ininteligibilidade admirável, ou seja, são “muita areia para a camioneta deles” é a razão que sustenta isso – não se riem das barbaridades que tu debitas. Pobre futebolzinho português: a montante, com os matarruanos dirigentes e treinadores, e a jusante, com vítores frades, manuéis sergios e nunos amados, uns pundits(?), mas burgessos à mesma, que endrominam os papalvos com pretensões intelectuais.)

    • José, enganas-te. Vi quase todos. Fernandinho foi o médio-defensivo eleito no primeiro terço da época, é verdade. Mas é preciso ter em conta que, nessa altura, Yaya Touré nem sequer estava nos planos de Guardiola, por razões disciplinares. A partir do momento em que Guardiola o reintegrou no plantel, depois de dois meses de pouca qualidade do City, Yaya foi quase sempre o titular. Isto coincidiu mais ou menos, aliás, com as sucessivas ausências por castigo de Fernandinho, no final de Dezembro e início de Janeiro. Até ao final da época, o dono do lugar foi quase sempre Yaya Touré. Fernandinho ou ficava no banco, ou jogava noutra posição de meio-campo ou ainda a lateral direito e a lateral esquerdo. Mas só voltou a jogar a médio defensivo, pelo menos com alguma regularidade, perto no final da época, e numa altura em que o desgaste de Yaya Touré era evidente.

    • Li o teu comentário com um certo prazer.
      Sempre gostei de ver o raro espectáculo da livre expressão das frustrações de um individuo.
      No entanto fiquei com algumas duvidas que passo a listar :

      1) Onde encontraste o tal estudo de opinião ?
      2) Respondeste ao inquérito da sondagem de apedeutas que mencionas ?

      Por agora é tudo

  2. Outra vez um artigo do homenzinho do sofà que nao conhece o suor do esforço, nem sabe aprecia-lo no rosto da sua cara, e que so pensa no futebol em posiçoes como peças do xadrez.

    Quem vai à proximidade da bola, arrisca-se a recupera-la mais depressa e iniciar a transicao ofensiva com a equipa adversa em desequilibrio. A defesa zonal deve permitir compensar o desposicionamento pelo jogo da solidariedade e no teu exemplo, depois de Fernandinho falhar a intercepçao, sao os outros que nao compensem a saida posicional dele. Cada um tem as suas funçoes porque como os jogadores nao sao executantes, o talento é valorizado e temos que esconder as debilidades desse talento graças a outros jogadores( so pensar no dembelé para o Messi)
    Ja que falamos de solidariedade, e que falamos em homens, penso numa frase de quem joga futebol “É como o Casemiro faz comigo hoje. “Vai pra cima, Marcelo. A gente dá conta do resto depois.”
    Ahhhhh, Casemiro. Ele salvou a minha vida. Eu poderia jogar até os 45 anos de idade com esse cara do meu lado.”

    Claro que valores de esforço, trabalho, solidariedade e humildade (que apreciam as tais pessoas inferiores) nao sao do agrado do teu sofà

    • Miguel, as raízes das lâmpadas às vezes correspondem ao jantar que a filosofia dá em casa do padrinho da Mafalda. Mas isso só quando a humidade não tem vizinhos.

      • E verdade que nao gosto da tua escrita porque é vazia no conteudo e na forma contem muitas palavras ocas.

        Por exemplo, aqui no teu artigo, expôs o problema da mesma maneira que os sofistas: “Desconfio sempre daquele jogador, muito apreciado pelo adepto comum, que ‘vai a todas’. Não é por mal. Na verdade, é uma questão de lógica. Se um jogador vai a todas, é porque não define prioridades”
        Falas de logica mas tu é que pressupoes a expressao ‘vai a todas’ e nao o adepto comum, e depois defines todos os jogadores de intensidade fisica como dotados de pouco discernimento. Apos fazer esse analogismo duvidoso, para quem fala de logica, là vais persuadir com os teus preconceitos, e ninguem ja nao pode contrariar-te porque a maça ja està podra desde o principio.

        O que é chato tambem contigo, é que so vês o futebol como uma estrutura simples com o maestro a mostrar como se toca e tudo em sinfonia. No futebol, ninuem toca a viola da mesma maneira… Se soubesses, comprenderias a complexidade em vez de simplificar para fazer os teus analogismos.

        Nao leves a mal, é so a opiniao de um daqueles adeptos comums e nao te preocupas porque nunca saberei tanto teoria sobre o futebol como tu.

  3. Muito bom! concordo completamente. Estava a ler o artigo e veio-me imediatamente á cabeça, dois nomes… por motivos e épocas diferentes.
    O primeiro, Samaris… nem é preciso dizer mais nada.
    O segundo Néné… numa época em que ainda ninguém questionava estes “futebóis”.

  4. Nuno, Fernandinho foi o titular no melhor período do City na época passada. Ele e Gundogan. Ponto. E, infelizmente, algo estará mal com Yaya, se dermos (difícil, difícil) crédito ao que afirmas: Touré desgastado com tão poucos jogos? Whishful thinking típico (com uns pozinhos de demagogia à mistura).

    • Não, José, não. O melhor período do City foi entre Janeiro e Março. E aí o titular era o Yaya. O que está mal com o Yaya é a idade. Foi titular muitos jogos seguidos e, a dada altura, sentia-se a fadiga a partir dos 60 minutos.

  5. Toda a linha media do city em ritmo lento,num jogo que ja estava 3-0,um adversario ‘facil’,onde o facilitismo aparece mais facilmente
    É dificil ‘rotular’ um jogador num lance isolado
    E mais dificil seria dizer que é um jogador que ‘nao possui as carateristicas que Guardiola mais aprecia’, quando é o proprio Guardiola a elogia-lo bastante

    • Fábio, o Guardiola também foi buscar o Mascherano e também gostava do que ele tinha para dar. Mas aquilo que mais apreciava num médio defensivo não era o que o Mascherano lhe dava. Era o que o Busquets lhe dava. Por isso é que o Mascherano jogou mais a central do que a médio. Podes, aliás, fazer um exercício, que é pensar nos médios defensivos que o Guardiola usou na sua carreira. Não há nenhum tão desconfortável a jogar em posse como o Fernandinho. Yaya Touré, Busquets, Schweinsteiger, Lahm, Xabi Alonso e Fernandinho. Dás este conjunto de jogadores a uma criança para ela te dizer qual é o objecto estranho do conjunto e ela facilmente identifica o Fernandinho.

  6. Sim, Nuno, claro que sim. O melhor período do City só para ti é que foi entre Janeiro e Março. E por uma razão muito simples: porque te dá jeito para justificares o que, sem qualquer validação real, defendes no post. Se, já amanhã, tiveres outra epifania e revelares aos filisteus que, por exemplo, o Leroy Sané tem um pé esquerdo menos habilidoso do que o do Arbeloa, com certeza que afirmarás, convicto, que o City já sofreu golos por causa de vários contra-ataques originados por perdas de bola resultantes de fintas ineficazes feitas pelo alemão; e como o Arbeloa nunca usou o pé esquerdo para fintar alguém, nunca poderá ser acusado de ter, por essa razão,causado um golo às equipas em que jogou. Logo, o Arbeloa, por nunca ter feito, com o pé esquerdo, fintas em que foi desarmado, tem, nesse membro inferior, mais habilidade do que Sané – a tua argumentação, Nuno, é (quase) toda sustentada por falácias.

    (Alias, tu, no teu fanatismo, mandas uns bitaites impagáveis – se os que te lêem fizessem fact checking, ai Nuno, Nuno, terias de ir escrever para a Dica da Semana, do Lidl; o período entre Janeiro e Março foi o pior do City – e, Nuno, não apenas pela humilhação sofrida em Goodison Park.)

    • Tenho gostado do Delph a lateral. Para aquilo que o Guardiola pretende, sobretudo na primeira fase de construção, ter um médio com as características do Delph a jogar a lateral é óptimo. Acho que, no meio-campo, não tem qualidade suficiente. Seria melhor a 6, do meu ponto de vista, do que o Fernandinho, mas não seria tão bom como Yaya Touré ou Gundogan, por exemplo.

  7. Ao fim de 10 anos como treinador,e apos passar por todos os escaloes de formaçao,acredita que uma criança nao identifica facilmente
    Eu se for ver os jogadores que Guardiola ‘nao gosta’,entao haveria varios que nao encaixariam nas suas equipas ao longo da sua carreira,e porque razao Vidal (um pedido dele,segundo o proprio) iria para o Bayern?
    Guardiola adapta se as distintas realidades(aconselho te a ler as obras escritas do Marti Pernarau sobre ele),e provavelmente Fernandinho da lhe outro tipo de coisas que ele aprecia,mesmo perdendo noutras
    Aquilo que eu digo,é demasiado facil rotular um jogador num lance isolado

  8. Fábio, claro, houve vários erros de casting. Mas nunca optou regularmente por um médio defensivo que não fosse extraordinário a construir. É esse o ponto. Vidal raramente jogou como médio defensivo. Quanto à questão de se adaptar, enfim, história da carochinha. Claro que se adapta, até certo ponto. Mas é provavelmente o treinador com ideias mais fixas, e que menos se adapta aos jogadores que tem, que há. É decerto o treinador que tu vês a transformar mais os jogadores, e isso revela que são os jogadores que se adaptam mais às suas ideias do que o contrário. Só no City, vê a diferença entre o que eram Silva, de Bruyne e Aguero, por exemplo, para o que são agora. Silva e de Bruyne eram jogadores de faixa, e não passava pela cabeça de ninguém colocá-los numa posição central do meio-campo, a não ser que tivessem dois ou três médios defensivos atrás. O Yaya Touré nunca foi opção para médio ofensivo, apesar de ser o jogador mais influente nessa posição nos anos antes de Guardiola chegar. Sim, o Guardiola tenta adaptar-se numa ou noutra coisa. Mas apenas até um certo ponto. As suas ideias principais, o seu modelo de jogo e a filosofia que defende são inegociáveis. Pode adaptar-se em pormenores. Mas não se adapta naquilo que verdadeiramente importa. De resto, esta mania de que há mais virtude em saber ser como os outros, e em adaptar-se constantemente à especificidade dos campeonatos, do quem em ter ideias próprias não faz sentido nenhum.

    • Engraçado. Tu dizes que nao passava pela cabeca de ninguem meter o KDB e o Silva no meio, a nao ser que tivessem dois ou tres medios defensivos atras. Pois agora eles jogam os dois no meio e quem está atrás é apenas um médio defensivo: o fernandinho. Tal como no Real, onde o Zidane tem Modric e Kroos e atras deles opta por colocar outro dos teu patinhos feios: casemiro. Curiosamente, este City e o Real do Zidane sao provavelmente as equipas que melhor futebol jogaram desde o barcelona do Guardiola. Será que Casemiro e Fernandinho serão assim tão horriveis? Será que Guardiola e Zidane não preferem ter um medio defensivo menos dotado com bola porque isso permite dar maior liberdade/conforto a quem realmente faz a diferença com bola? Não será essa uma das decisões mais importantes que tomaram e que permite que as suas equipas joguem este tipo de futebol?

  9. Nuno,
    Ao ver o video, lembrei-me imediatamente das exibicoes do Danilo no Porto. Sempre a incorrer nos mesmos erros – ou se deixa ficar (para mim a esconder-se) entre os centrais e a nao dar apoio na construcao (e ai o adepto depois fica todo excitado quando ele recupera uma bola porque nao percebe que os adversarios estao sempre em inferioridade e por isso nao tem nada de mais) ou, quando finalmente se decide a dar uns passos em frente depois recupera lentamente (e ai o adepto tipico nao percebe que o espaco em que o adversario esta agora livremente a ocupar devia estar ocupado pelo Danilo).
    Concordas?

    • Concordo, sim. O Danilo tem dificuldades naturais com bola. Não sei se se esconde, como dizes. Parece-me até que tem confiança para pedir a bola e tentar contribuir em posse. Mas não acho que interprete bem as necessidades da equipa, e não acho que seja particularmente bom em termos posicionais. Lá está, é voluntarioso. Mas isso vale o que vale.

  10. Cësar? Já percebi: é por perderes muito tempo com o César que não vês os jogos do City. De qualquer forma, afirmar que o melhor período do City foi “entre Janeiro e Marco” não atinge o brilhantismo demencial de “(Delph) Seria melhor 6, do meu ponto de vista, do que Fernandinho”.
    Eu sou da opinião de que Guardiola é um (o único?) génio. Mais: um génio que não merece ter um “eládio paramés” a defendê-lo; felizmente, Pep não conhece o “lateral esquerdo” (nem o “entre dez”) – seria demasiado embaraçoso e, talvez até, ominoso: desde que foi elogiado por ti, Cuenca “deixou o futebol”.

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